Respostas
Resposta:
O livro didático sempre levantou uma questão sobre quem realmente era seu público alvo: o professor ou o aluno.
Segundo Bitencourt (2004),
Desde seu início o livro didático trouxe uma ambigüidade [sic] em relação ao seu público. A figura central era a do professor, porém a partir da segunda metade do século XIX passou a se tornar mais claro que o livro didático não era um material de uso exclusivo deste, para transcrever ou ditar. Observou-se que o livro precisava ir diretamente para as mãos dos alunos. Esta mudança de perspectiva, passar a ver o aluno como consumidor direto do livro, sinalizou tanto para autores quanto editores, que era necessário modificar o produto para atender novas exigências, transformando e aperfeiçoando sua linguagem. Neste sentido, as ilustrações começaram a se tornar uma necessidade, assim como surgiram novos gêneros didáticos, como os livros de leitura e os livros de lições.
O livro didático é um material que se bem utilizado pode ser um grande apoio ao professor e ao aluno, não podemos é transformá-lo em nossa única fonte de estudos e pesquisas, e acreditar que seu conteúdo fosse imutável.
Se fizermos isso estaremos limitando o aluno a um único meio de estudos, tirando-lhe o direito aprender mais e buscar outras formas de satisfazer sua curiosidade.
O conhecimento produzido por ele é categórico, característica perceptível pelo discurso unitário e simplificado que reproduz, sem possibilidade de ser contestado, como afirmam vários de seus críticos. Trata-se de textos que dificilmente são passíveis de contestação ou confronto, pois expressam ‘uma verdade’ de maneira bastante impositiva. Os livros didáticos merecem ser considerados e utilizados de acordo com suas reais possibilidades pedagógicos e cada vez mais aparece como um referencial, e não como um texto exclusivo, depositário do único conhecimento escolar posto à disposição para os alunos. (Bittencourt, 2004, p. 319, grifos do autor).
O livro didático expressa os diferentes aspectos do conhecimento humano dividido em forma de disciplinas, por tanto deve ser utilizado como um recurso alternativo, e não como instrumento predominante e/ou único, na maioria das salas de aula.
Explicação:
escolhe a minha como melhor resposta pfvrrr tô precisando