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Tema: Exportação do petróleo
Analise o infográfico a respeito da exportação de petróleo para a China feito pela Petrobrás para conhecer o tema da sua
redação:
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Exportação de Petróleo em 2019
Em 2019, o saldo da balança do petróleo ficou positivo em US$ 12 bilhões, um recorde histórico. Foram exportadas 60.081.208 em toneladas de petróleo, um aumento de 4,4% em comparação ao ano de 2018. Em valores FOB as exportações do produto chegaram a 24,2 Bilhões, diminuindo cerca de 4% se comparado ao ano anterior.
O Petróleo foi o segundo produto mais exportado pelo Brasil em 2019 ficando atrás apenas da soja que aparece como o produto mais exportado. Dezembro foi um dos melhores meses para a exportação do petróleo exportando 8,72 milhões de toneladas em no mês, isso foi mais do que o dobro do exportado em novembro 3,77 milhões de toneladas.
Para quais países o Brasil exporta Petróleo
Confira a Lista completa para quais países o Brasil exporta Petróleo:
País de destino
Valor FOB US$
1º China 15,48 bilhões
2º Estados Unidos 3,22 bilhões
3º Chile 1,2 bilhões
4º Índia 981,78 milhões
5º Espanha 813,38 milhões
6º Uruguai 742,18 milhões
7º Países Baixos 404,31 milhões
8º Portugal 264,45 milhões
9º Cingapura 246,49 milhões
10º Malásia 227,09 milhões
Dados retirados do Comexstat de janeiro a dezembro de 2019
Podemos ver na tabela acima que a China foi o nosso principal destino das exportações de Petróleo em 2019 e representou 64% dos principais destinos, logo após temos os Estados Unidos que representou 13%.
Os principais estados produtores e exportadores de petróleo foram Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo exatamente nesta ordem. Rio de Janeiro teve surpreendentemente uma participação de 79% dos locais produtores e exportadores tendo em valor FOB US$ 19,31 bilhões.
História do Petróleo no Brasil
No Brasil, a existência do petróleo já era contudo computada durante os tempos do regime imperial. Nessa época, o Marquês de Olinda cedeu o direito a José Barros de Pimentel de realizar a extração de betume nas margens do rio Marau, na Bahia. Até as primeiras décadas do século XX, alguns estudiosos e exploradores anônimos tentaram perfurar alguns poços de petróleo, todavia, sem obter êxito. Contudo, em 1930, o engenheiro agrônomo Manoel Inácio de Basto mudou essa situação.
Com base no relato de populares, ele teve a informação de que os moradores de Lobato, bairro suburbano de Salvador, utilizavam uma “lama preta” como combustível de suas lamparinas. Instigado por tal notícia, realizou testes e experimentos que atestavam a existência de petróleo nessa localidade. Contudo, não possuía contatos influentes que poderiam investir em sua descoberta. Persistente, em 1932, conseguiu entregar ao presidente Getúlio Vargas um laudo técnico com o achado.
Nessa mesma década, a descoberta de importante riqueza foi sobretudo cercada por uma série de medidas institucionais do governo brasileiro. Em 1938, a discussão sobre o uso e a exploração dos recursos do subsolo brasileiro viabilizou a criação do CNP – Conselho Nacional. No ano seguinte, enfim o primeiro poço foi encontrado no bairro de Lobato.
A descoberta do pré-sal inegavelmente ainda instiga várias indagações que somente serão respondidas na medida em que esse novo campo de exploração for devidamente conhecido. Até lá, espera-se sobretudo que o governo brasileiro tenha condições de traçar as políticas que definam a exploração dessa nova fonte de energia. Enquanto isso, são várias as especulações sobre como a exploração da camada pré-sal poderá modificar a economia e a sociedade brasileira.