01. Você certamente percebeu que a crônica apresenta a exposição de um ponto de vista do autor sobre um
determinado assunto. Do que trata a crônica lida? Assinale a única afirmativa verdadeira e a seguir explique a
resposta indicada por você como verdadeira.
( ) A crônica trata do que as pessoas não fazem para ser feliz.
( ) A crônica dá sugestões de como agir para ter uma vida morna.
( ) A crônica pretende mostrar os diferentes caminhos escolhidos para se viver e no que isso resulta.
Agora explique sua resposta:
02. Leia: “não”, “talvez”, “quase”.
a) Qual dessas circunstâncias presentes na vida mais incomoda o autor? Por quê?
b) O autor cita exemplos de situações que esclarecem a opinião pessoal frente às circunstâncias. Cite dois deles.
03. O cronista se pergunta e contesta o fato de as pessoas e ele próprio escolherem “uma vida morna”.
a) Explique o que ele quis dizer com a expressão “uma vida morna”.
b) Luís Fernando Veríssimo afirma saber a resposta para essa escolha e enumera os motivos. Quais são eles,
segundo Veríssimo?
04. Fica claro no texto que o autor é a favor do amor, do relacionamento com o outro, o que ele chama de romance.
Em relação ao romance, o que o autor aconselha?
05. Entre tantos conselhos, qual é o maior conselho que o cronista nos dá para vivermos bem?
O texto:
Luís Fernando Veríssimo.
Ainda pior que a convicção do não, a incerteza do talvez, é a
desilusão de um “quase”. É o quase que me incomoda, que me
entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não
foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda,
quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas
chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do
papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna;
ou melhor, não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor,
está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos
abraços, na indiferença dos “Bom dia”, quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria
e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons
de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro
de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser
mudadas, resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a
oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração
vazio ou economizar alma.
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Resposta:
Vc é meninoou menina tô fazendo amizades
souzarosilene999:
oiii
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