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Resposta:
Em primeiro lugar, trata-se de um direito humano. Todos têm a prerrogativa de externar suas ideias, debater sobre temas públicos e questionar as autoridades, com respeito e mediante argumentos, de forma clara e sem anonimato. Caso contrário, teríamos uma sociedade muda, indiferente às mudanças com o avanço dos tempos e incapaz de expressar seus desejos e necessidades, tanto para as autoridades quanto para o mundo.
A expressão artística por meio da voz, contudo, não deve se restringir ao domínio de uma determinada técnica. O trabalho vocal implica uma consciência corporal capaz de libertar as emoções. Portanto, as possibilidades de uso artístico da voz dependem em grande parte do conhecimento que se tem sobre o corpo. A voz e a palavra procedem do corpo, o que não nos permite conceber emoções e intelecto desvinculados dessa materialidade orgânica. Há uma dimensão imagética no som e, portanto, na voz que nos permite associá-lo à fonte que o produz, seja na fala ou no canto. Chegamos, então, a um conceito amplo de gestualidade, que compreende o movimento gestualidade cinética e o som gestualidade acústica. Tal definição visa, sobretudo, superar uma dicotomia presente nas histórias do teatro e da música, segundo a qual o movimento está associado ao corpo e a voz, ao intelecto.
“A voz como ato é produzida no corpo que abandona, para afetar outros corpos e retornar, eventualmente, através da escuta, ao corpo onde se gerou”.
A via emocional pode, então, ser utilizada como estratégia para o trabalho vocal, tanto na busca da reprodução de determinadas emoções no corpo, quanto pelo exercício da imaginação que propicia o acesso a novas paisagens para a voz. Tudo isso, no entanto, deve ser conduzido pelo professor de forma atenta e cuidadosa
Explicação: Espero ter ajudado.