A partir de Maquiavel, se fala, pelo menos no ocidente, de um estilo florentino de fazer política (...) uma metonímia que evoca conspirações secretas e intricadas, astúcias indecifráveis para o comum, lógicas complexas e auto-referenciais de poder, ‘estratégias de aranha’ e outras, que vieram a identificar-se como as malignas ‘razões de Estado’ que, um pouco kafkianamente, solicitam uma devida obediência, mais ou menos cega e isenta de todo questionamento a seus enigmas” (DE VITA, Álvaro; BORON, Atílio (Org.) Teoria e filosofia política. EDUSP: São Paulo, 2004, p.23). O conceito de “razões de Estado” de Maquiavel pode ser entendido na afirmativa:
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O conceito de “razões de Estado” de Maquiavel
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