Pesquise na internet sobre manifestações e fugas na América Central. Explique onde aconteceram e suas razões
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MANIFESTAÇÕES: RIO - Na Guatemala, as manifestações semanais que levaram milhares de pessoas às ruas após a revelação do escândalo de corrupção conhecido como “A linha” levaram à renúncia do presidente Otto Pérez Molina. Em Honduras, já se vão três meses desde que uma onda de protestos contra o presidente Juan Orlando Hernández passou a levar multidões às ruas, com pedidos de criação de uma “Cicig hondurenha” (em referência à Comissão Internacional contra a Impunidade na Guatemala, responsável pela investigação sobre a “Linha”), exigência semelhante à feita por seus vizinhos salvadorenhos. Já na Nicarágua, opositores acusam a Frente Sandinista de Liberação Nacional de fraudar as eleições municipais de 2008 e 2011, e exigem transparência nas eleições presidenciais marcadas para novembro de 2016.
FUGAS: As gravações correram o mundo: gritos desesperados de dez criancinhas clamando em lágrimas por seus pais. O vídeo foi gravado num centro da Patrulha de Fronteira dos Estados Unidos, onde menores separados dos genitores estão abrigados, e divulgado pela ProPublica.
Segundo a agência de jornalismo investigativo, todas as crianças mostradas na gravação provêm da América Central. Isso não é de espantar, pois são principalmente de cidadãos do assim chamado Triângulo Norte – Guatemala, El Salvador, Honduras – que fogem da situação catastrófica em seus países e tentam chegar aos EUA.
Segundo levantamentos do Centro de Pesquisa Pew, a proporção de habitantes dessa região na migração total para os EUA tem aumentado nos últimos anos, enquanto diminuiu no caso do México. "Numerosos migrantes fogem da violência em sua terra natal", explica o especialista hondurenho em direitos humanos Dennis Muñoz.
Para muitos, a situação em seus países de origem se tornou tão insuportável, que não veem alternativa a não ser fugir para os EUA. Guatemala, El Salvador e Honduras estão entre as nações com maior número de homicídios do mundo. A violência doméstica, principalmente contra mulheres e crianças, é generalizada.
Devido à situação econômica nacional precária, muitos vivem na miséria, praticamente sem possibilidades de ganhar a vida. Além disso, há a influência das "pantillas", gangues de jovens que controlam bairros inteiros, por exemplo extorquindo os moradores em troca de "proteção". As fracas autoridades estatais são incapazes de oferecer segurança adequada à população, e com frequência estão infiltradas pelo crime organizado.
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