Respostas
Resposta:
( A resposta está no primeiro parágrafo, os detalhes nos parágrafos seguintes).
Beeeem no início, as cidades industriais eram extremamente desorganizadas (isso na Europa Ocidental, na passagem do século XVIII para o século XIX!!), não havia lugar para todo mundo, as ruas eram estreitas e sujas. Ainda havia uma mistura de bairros habitacionais com indústrias em meio a obras de ferrovias que iam sendo construídas. Os centros dessas cidades com seus prédios antigos, monumentos, residências ricas com jardins e pátios anexos aos poucos foram dando lugar às novas construções, barracões industriais, oficinas e a densidade populacional por metro quadrado tornou-se enorme.
Ao redor do centro formava-se uma nova área, considerada periferia ou subúrbios. Neste local, surgiam bairros luxuosos para abrigar a burguesia, que fugia do ar poluído, da sujeira, do mau cheiro e da multidão que vivia no centro, estes procuravam lugares mais abertos, com áreas verdes, ruas arborizadas. Surgiam bairros habitacionais para os operários recém-emigrados do campo e, também, eram construídas áreas industriais maiores.
Durante a primeira metade do século XIX, todas essas áreas se fundiam num tecido urbano mais compacto. Mas, essa fase foi um período provisório, cuja política pública absorveu o pensamento dos banqueiros, industriais, homens de ações e contadores. Sua base ideológica era de garantir a liberdade de empreendimento e suas propriedades, queriam o lucro sem se preocupar com as conseqüências, com isso pensavam as cidades sem intervenção do governo (em suma uma administração liberal da cidade).
A precariedade das cidades europeias era mais sentida pela população pobre. Suas casas eram pequenas, não pegavam sol, não tinham ventilação e iluminação, nem uma forma adequada de eliminar o lixo domiciliar que era jogado nas ruas que, também, servia para criar porcos. As casas se localizavam nas proximidades das indústrias, estradas de ferro e rios, fontes de fumaça, barulho e poluição.
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