• Matéria: Português
  • Autor: leh07meninas
  • Perguntado 3 anos atrás

texto sobre mulheres negras e a luta pela igualdade 40 linhas ​


arleterodrigue13: Eu não sei nao

Respostas

respondido por: alesousa09aspdytbs
1

dói na alma, dói na pele

A luta das mulheres negras por igualdade está ganhando força cada dia mais. Antigamente, não haviam negras na política ou em qualquer outro tipo de serviço. Agora, há muitas mulheres, inclusive negras, dando mais chances para que outras mulheres também entrem nessa luta.

É uma jornada muito grande: o racismo continua sendo muito praticado no Brasil. 63,7% dos brasileiros consideram que a raça interfere na qualidade de vida dos cidadãos. Isso mostra que o Brasil é um dos países onde mais é praticado o racismo no dia a dia. É um número assustador, mas mesmo que seja triste é a mais dura realidade.

Mesmo assim, as mulheres tem sido cada vez mais fortes: hoje temos mulheres negras prefeitas, engenheiras, arquitetas e até médicas. Isso pode aumentar a cada ano, vendo números bastantes altos das mulheres negras no mercado.

Muitos discordam, mas a verdade é que vai crescer ainda mais a mulher no mercado. A luta dessas "guerreiras" ainda não acabou. Sabem que irão sofrer algum tipo de racismo ou preconceito, mas a verdade é que elas estão prontas para a luta, pois sabem que a batalha irão ganhar. Mulheres negras ou brancas conseguem sim mostrar que não depende de unha feita, nem de cabelo liso, e sim depende do seu caráter, do seu modo de pensar e que elas podem mudar o mundo sem querer sua opinião.

respondido por: 0cherry0
0

Resposta:

O que os dados nos apontam é que, em 2003, o país tinha 173.936.282 pessoas,

sendo que a grande maioria, cerca de 82%, viviam em zonas urbanas e 18% em

zonas rurais. A composição por raça/cor era: 52,7% de brancos, 41,4% de pardos;

6% de pretos; 0,4% amarelos e 0,2% indígenas. Isso significa que quase metade

da população brasileira é potencialmente vítima das discriminações raciais e sofre

com as desigualdades – educacionais, no mercado de trabalho, no acesso a bens

e serviços. Seguindo a mesma lógica, mais da metade da população está sujeita

às diversas formas de discriminação em função de seu sexo: em 2003, o Brasil era

composto por 48,8% de homens e 51,2% de mulheres.

Neste conjunto de indicadores, como apontado na introdução, estão colocadas em foco

as desigualdades de sexo e de raça/cor, considerando negros, o conjunto da população

preta e parda.

¾ A composição da população nas diversas regiões do país é muito diferente. Os

brancos são maioria nas regiões sul e sudeste e os negros nas regiões norte e

brancos negros

Norte

26% 73%

Nordeste

29%

71%

Sudeste

62% 37%

Sul

82% 17%

Centro-Oeste

43% 56%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

brancos negros

Centro-Oeste

Sul

Sudeste

Nordeste

Norte  

Não há diferenças significativas de composição da população quanto a raça/cor entre a

zona rural e a urbana  

urbana

Branca

Negra

rural

Branca

Negra

¾ Da população negra, aproximadamente a metade é composta de mulheres. As

mulheres negras são mais de 41milhões de pessoas, o que representa 23,4% do

total da população brasileira. São estas que sofrem com o fenômeno da dupla

discriminação, ou seja, estão sujeitas a “múltiplas formas de discriminação social

(...), em conseqüência da conjugação perversa do racismo e do sexismo, as quais

resultam em uma espécie de asfixia social com desdobramentos negativos sobre  

. As discriminações de gênero e raça não são

fenômenos mutuamente exclusivos, mas, ao contrário, são fenômenos que

interagem, sendo a discriminação racial freqüentemente marcada pelo gênero, o

que significa, portanto, que as mulheres tendem a experimentar discriminações e

outros abusos de direitos humanos de forma diferente dos homens.

¾ A composição etária entre as mulheres brancas e negras é muito semelhante até a

faixa de idade entre 25 e 44 anos, a partir daí há diferenças, refletindo as

diferenças de esperança de vida. As mulheres brancas, em 2000, esperavam viver

73,8 anos quando nasciam, mulheres negras, 69,5, homens brancos, 68,2 e

homens negros, 63,2. Estas diferenças na expectativa de vida refletem, sobretudo,

o menor acesso a bens e serviços de saúde, a educação, a serviços de infraestrutura, como abastecimento de água, esgoto, etc - e à maior mortalidade por

causas externas (homicídios, acidentes) a negros que estão sujeitos.

Explicação:

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