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que de nada adianta ser rico no sentido material e ser pobre no espírito,moral e etc
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Todos nós poderíamos relatar exemplos de acontecimentos em que a humilhação está ou esteve presente em nossas vidas. Essa prática pode ser constatada de várias maneiras, até mesmo uma “simples” crítica pode caracterizá-la. Há, sem dúvida, muitas maneiras de uma pessoa ser humilhada. Observamos tais fatos em nossas relações diárias com as pessoas, nos mais diversos contextos. Destacamos que algumas de suas várias faces parecem ainda ser justificadas por alguns educadores e instituições. Pedimos licença para relatar alguns fatos no passado que mais marcaram um dos autores do presente trabalho.
Durante os anos de escolaridade do ensino fundamental e médio, pudemos perceber que muitos professores, orientadores educacionais, supervisores e diretores agiam de forma a humilhar os alunos, no propósito de os “corrigir” ou de os tornar “pessoas melhores”. Esses objetivos tinham a pretensão de serem atingidos tanto com castigos corporais quanto com insultos ou difamações orais.
Temos a recordação de um aluno que foi obrigado a ficar o recreio inteiro de braços abertos, e todos os estudantes que passavam pelo pátio podiam vê-lo. Desse acontecimento, queremos ressaltar tanto o castigo corporal de ficar de braços abertos, durante tão longo tempo, quanto a humilhação de ficar exposto diante dos olhos de todos. Este menino se suicidou algum tempo depois. Isso ocorreu, não diretamente pelo fato de ter sido exposto diante dos colegas na ocasião mencionada, mas porque acreditava ter sido o responsável pela morte de um amigo, que estava com ele em um acidente de carro (o que de fato não ocorreu). Dessa forma, ele não suportou a possibilidade de ser visto como “causador” ou “responsável” pela morte do amigo.
Em uma outra escola, na mesma época, uma garota sempre era chamada para ir ao quadro-negro resolver um problema de matemática. Isso não causaria problema algum, caso não fosse sabido por todos que a menina não conseguia resolver a tarefa. Na ocasião em que ela estava na frente de todos, a professora insultava a aluna e dizia que ela nunca saberia resolver o problema solicitado pois era “burra” e “sem capacidade”. Essa menina abandonou a 5ª série do ensino fundamental. Hoje, ela esconde de todos o seu grau de escolaridade.
Naquele tempo, era comum ouvir a frase “quem não pensa com a cabeça sofre com o corpo”. E que dor! Na maioria das vezes, não era o corpo físico que doía. Somente hoje sabemos que o que doía era sentir vergonha, era a honra e a dignidade feridas. Era ver exercido o direito de humilhar por quem não o possuía, uma vez que ninguém o possui.
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