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espero ter ajudado;
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Um evento marcante na história das disputas entre árabes e judeus foi a Guerra dos Seis Dias, em 1967. Com a justificativa de que estava se antecipando a um inevitável ataque dos vizinhos árabes, Israel iniciou um conflito surpresa e derrotou Egito, Jordânia e Síria. Com essa vitória, Israel anexou vários territórios – entre eles a Faixa de Gaza, ocupada por palestinos, e as Colinas de Golã, que pertenciam à Síria. Foi nessa guerra também que os judeus assumiram o controle da cidade de Jerusalém inteira.
Ao longo dos anos, na tentativa de legitimar a posse de Jerusalém Oriental, os israelenses construíram diversos assentamentos para judeus nesse território. Entretanto, a comunidade internacional não reconhece a área como território de Israel.
Em 1980, Israel criou uma lei anexando oficialmente Jerusalém Oriental ao seu território. A Organização das Nações Unidas e vários países consideraram a medida ilegal – status que permanece até hoje – e, por essa razão, transferiram suas embaixadas para Tel Aviv. O entendimento era o seguinte: se mantivessem suas representações diplomáticas em Jerusalém, esses países estariam concordando que Jerusalém seria a capital de Israel, ou seja, de que a cidade pertencia apenas aos judeus.
Em 1993, israelenses e palestinos assinaram os Acordos de paz de Oslo, com o objetivo de resolver o conflito. Nesse acordo, entre outras coisas, palestinos e israelenses se reconhecem mutuamente como povos e, portanto, com direito a ter seus respectivos Estados. No entanto, ficou estabelecido que a situação de Jerusalém seria discutida no futuro, quando os entendimentos entre os dois povos já estivessem mais consolidados. Ou seja, dada a complexidade e a sensibilidade do assunto, ele foi deixado “em aberto”.