Respostas
Explicação:
Filósofos pré-socráticos foram os filósofos da Grécia Antiga que, como sugere o nome, antecederam a Sócrates. Essa divisão propriamente se dá mais devido ao objeto de sua filosofia, em relação à novidade introduzida por Platão, do que à cronologia – visto que, temporalmente, alguns dos ditos pré-socráticos são contemporâneos a Sócrates, ou mesmo posteriores a este (como no caso de alguns sofistas).
Primeiramente, os pré-socráticos, também chamados naturalistas ou filósofos da natureza – entendendo-se este termo não em seu sentido corriqueiro, mas como realidade primeira, originária e fundamental¹, ou o que é primário, fundamental e persistente, em oposição ao que é secundário, derivado e transitório² — , tinham como escopo especulativo o problema cosmológico, ou cosmo-ontológico, e buscavam o princípio (ou arché) das coisas. Eles introduziram ao Ocidente a noção de o mundo como um kosmos, um arranjo ordenado que poderia ser entendido via inquirição racional.[1]
Posteriormente, com a questão do princípio fundamental único entrando em crise, surge a sofística, e o foco muda do cosmo para o homem e o problema moral.
Os principais filósofos pré-socráticos (e suas escolas) foram:
Escola Jônica: Tales de Mileto, Anaxímenes de Mileto, Anaximandro de Mileto e Heráclito de Éfeso;
Escola Itálica: Pitágoras de Samos, Filolau de Crotona e Árquitas de Tarento;
Escola Eleática: Xenófanes, Parmênides de Eleia, Zenão de Eleia e Melisso de Samos;
Escola da Pluralidade: Empédocles de Agrigento, Anaxágoras de Clazômena, Leucipo de Abdera e Demócrito de Abdera;
Escola eclética: Diógenes de Apolônia, Arquelau de Atenas.