A internação de pacientes que já não respondem mais de forma autônoma ou que se encontram em situação de morte iminente, requer um responsável ou representante legal para a condução dos cuidados junto à equipe multiprofissional. Trata-se da abordagem da terminalidade, cuja participação da família ocorre por meio da tomada de decisões e na manutenção do conforto e bem-estar do paciente até o momento da morte. Diante do desgaste físico e emocional decorrente, muitas vezes a família também demanda ser assistida, de forma a contemplar aspectos físicos, psicológicos, sociais e espirituais, minimizando medos, angústia, ansiedade, luto antecipatório e luto pós-óbito. Denis tem 45 anos, é advogado e casado com Elisa. Reside em Niterói desde seu casamento com Elisa (37 anos); eles não têm filhos. Elisa é dona de casa e desde o diagnóstico da doença de seu marido acompanha o processo de adoecimento do esposo.
Perante essa situação, responda:
a) Em sua avaliação, quais são as possibilidades da equipe em ajudar Elisa?
b) Dentro desse contexto, como seria viável a ocorrência do desejo de Denis?
Respostas
Resposta:
Explicação:
a) O suporte concedido para Elisa diante desse cenário seria de acolhimento e escuta. A situação apresentada mostra um momento totalmente inesperado pelo familiar em relação ao agravamento de sintomas, o qual implica no sofrimento do paciente, gerando angústia intensa na esposa. A intervenção do psicólogo da equipe, juntamente com a orientação médica, podem minimizar a dor e o sofrimento provocados pela angústia de separação, ou seja, a iminência da morte do paciente.
b) A abordagem do cuidado paliativo em domicílio requer um acompanhamento sistemático, tanto para o paciente quanto para a sua família. Orientação sobre o prognóstico e as situações a serem esperadas são alguns dos pontos necessários para a conscientização e preparação do familiar sobre o agravamento e manejo da doença. No caso de Denis, além da orientação médica, se faz necessário, por parte da equipe de cuidados domiciliares, o reconhecimento de uma estruturação mínima, seja de ordem material e psicológica ou por parte da família, de forma a poder assistir ao paciente em seus momentos finais.
Resposta:
Padrão de resposta esperado
a) O suporte concedido para Elisa diante desse cenário seria de acolhimento e escuta. A situação apresentada mostra um momento totalmente inesperado pelo familiar em relação ao agravamento de sintomas, o qual implica no sofrimento do paciente, gerando angústia intensa na esposa. A intervenção do psicólogo da equipe, juntamente com a orientação médica, podem minimizar a dor e o sofrimento provocados pela angústia de separação, ou seja, a iminência da morte do paciente.
b) A abordagem do cuidado paliativo em domicílio requer um acompanhamento sistemático, tanto para o paciente quanto para a sua família. Orientação sobre o prognóstico e as situações a serem esperadas são alguns dos pontos necessários para a conscientização e preparação do familiar sobre o agravamento e manejo da doença. No caso de Denis, além da orientação médica, se faz necessário, por parte da equipe de cuidados domiciliares, o reconhecimento de uma estruturação mínima, seja de ordem material e psicológica ou por parte da família, de forma a poder assistir ao paciente em seus momentos finais.
Explicação: