Respostas
Resposta:
Os gregos eram politeístas, ou seja, acreditavam na existência de vários deuses, mesmo não adorando a todos. Isso porque usualmente um deus predominava em uma determinada pólis. Estes deuses tinham forma e viviam próximos aos homens: suas ações e decisões não estavam tão distantes da humanidade.
Explicação:
O desenvolvimento de um sistema de crenças esteve presente no mundo antigo de diversas formas. No caso grego percebe-se que a religiosidade esteve diretamente relacionada às cidades e sua expansão. Isto porque não se pode entender a Grécia Antiga como um Estado centralizado. A formação de nações ao redor do mundo é uma experiência moderna. Assim, embora a religiosidade se expressasse de maneiras diversas, pode-se compreender que havia certa semelhança em sua organização e expressão em cada uma das pólis.
Um dos pontos centrais de uma cidade-estado eram os templos. Eles organizavam e reuniam a população desde a sua construção. Assim, as formas de acreditar eram variáveis, e cada templo ditava uma crença. A religiosidade era vivenciada a partir da contribuição das pessoas, seja na difusão de mitos ou mesmo na feitura de imagens nos templos.
Os gregos eram politeístas, ou seja, acreditavam na existência de vários deuses, mesmo não adorando a todos. Isso porque usualmente um deus predominava em uma determinada pólis. Estes deuses tinham forma e viviam próximos aos homens: suas ações e decisões não estavam tão distantes da humanidade. Os gregos acreditavam que eles se expressavam no cotidiano: nas chuvas, na natureza, nas decisões. Assim, os deuses agiam de forma direta na vida das pessoas. Acreditava-se, por exemplo, que Poseidon dominava os mares, que Zeus era responsável pelas chuvas. Além dos deuses outras entidades habitavam o sistema de crenças grego, como as sereias. Estes outros seres, assim como os deuses, estavam cotidianamente presentes na vida dos gregos. O que diferia os deuses dos seres humanos era a imortalidade.