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Nos Estados Unidos, eles chegaram a ser classificados de "combatentes da liberdade". Mas chamá-los de guerrilheiros fundamentalistas islâmicos talvez fosse mais apropriado.
Grupos rebeldes afegãos resistiram durante anos à invasão soviética do Afeganistão com o apoio de Washington, que forneceu a eles armas e dinheiro com o objetivo de enfraquecer o poder da União Soviética, sua superpotência rival.
Segundo revelaram documentos de inteligência, investigações jornalísticas e testemunhos dos protagonistas anos depois, a estratégia dos EUA era fazer com que a União Soviética se visse encurralada no Afeganistão, num atoleiro que consumia vidas, dinheiro e recursos.
A finalidade era fazer com que os soviéticos vivessem algo parecido com o que os americanos vivenciaram na Guerra do Vietnã.
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