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área. Na verdade, falar sobre dinheiro nas igrejas em geral causa desconforto. Porém, como é possível não falarmos acerca deste assunto? Quase a metade das parábolas de Jesus o mencionam. Além do Senhor Jesus, vemos que os apóstolos falavam, ensinavam, e corrigiam os crentes no tocante ao nosso relacionamento com o dinheiro. Este não é um assunto sem importância. As Escrituras falam mais dele do que de muitos outros temas que julgamos vitais para uma vida cristã sadia. Howard Dayton, em seu livro “O Seu Dinheiro” (Bless Editora) declara que, na Bíblia, há mais de dois mil e trezentos versículos sobre dinheiro, bens e posses.
É preciso entendermos que o dinheiro em si não é errado, e sim as possíveis atitudes e inclinações do nosso coração. Paulo emprega palavras como “tentação” e “laço” para mostrar como podemos ser enredados nesta área. Ao falar da intensidade desta inclinação do ser humano ao erro, ele emprega o termo “concupiscências loucas e nocivas”.
A Bíblia fala muito sobre a nossa relação com o dinheiro. Não que o dinheiro em si seja o problema, pois as Escrituras declaram que é o amor ao dinheiro que é a raiz de todos os males. Alguém disse que uma pessoa pode ser milionária e não ter amor ao dinheiro, e outra pode ser pobre, porém gananciosa. Esta última terá então dois problemas, pois, além da falta de dinheiro, ela ainda terá dentro de si uma raiz maligna.
Quero insistir nesta afirmação: o problema não está no fato de termos ou não termos dinheiro, e sim em como nos comportamos em relação a ele. A advertência bíblica é de não colocarmos o coração nas riquezas:
“…se as vossas riquezas aumentam, não ponhais nelas o coração