Respostas
Resposta:
A busca do ser humano pela realização tem conexão direta com os seus hábitos de consumo e com a idealização do bem-estar, especialmente na época atual. Mas, pelo menos entre o filósofo francês Gilles Lipovetsky e o economista brasileiro Eduardo Giannetti, não há consenso sobre qual é o caminho para um futuro mais sustentável e justo. Enquanto o primeiro defende novas possibilidades de criação por meio da tecnologia e da educação, o segundo indica uma alternativa mais utópica relacionada ao resgate de valores. Este foi o ponto central do debate especial da temporada 2017 do Fronteiras do Pensamento, intitulado Somos a civilização da leveza?.
Considerado um dos gurus da pós-modernidade, Lipovetsky é um dos principais pensadores contemporâneos para os temas da moda e do consumo. Teórico da hipermodernidade, ele afirma que a leveza invadiu a nossa rotina e transformou o nosso imaginário, tornando-se um valor e um ideal. Ele explicou que a sociedade contemporânea de consumo em massa entrou em uma nova etapa: o hiperconsumo. Esta é uma era que se caracteriza pela excrescência de produtos, marcas e publicidade, e na qual somos tomados por uma lógica de pagamento e troca, que inclui até mesmo as coisas mais elementares da vida. “Quase a totalidade das experiências da nossa existência se encontra hoje tornada mercadoria, inclusive os fenômenos que mais dão sentido à existência. As festas religiosas, como o Natal, por exemplo, se tornaram festas consumistas onde há – cada vez mais – a dimensão da compra, a dimensão comercial que se torna a lei dominante da vida cotidiana. É preciso saber que, hoje, 70% do produto interno bruto dos EUA é gerado pelo consumo das famílias. O consumo é a alavanca do crescimento das economias desenvolvidas. Quando o consumo se torna o fator central do crescimento, então, estamos numa sociedade de hiperconsumo.”
Resposta:
Por que consumir está no nosso DNA.
Explicação:
Desde que surgiu, a humanidade se formou como sociedade e economia. O ato de consumir vem desde a invenção do escambo e primeira ideia de dinheiro. As pessoas trocavam o que tinham pelo que queriam de outra pessoa se esta também quisesse. Nos somos consumistas natos, não entrando em questões cientificas, consumimos por inúmeros motivos. Que podem ir desde atender a uma necessidade básica, moradia,comida, vestimentas e etc, ou simplesmente por querer ou desejar algum produto. Somos um ''bem de consumo'' pois somos o ''próprio consumo''. Consumir é algo tão natural como respirar o oxigênio.
Em um ponto de vista cientifico e psicológico, consumimos coisas para preencher alguma ''lacuna'' emocional. A bebida é um deles. Tanto quando estamos tristes ou festejando algo. Quando compramos por impulso geralmente estamos ou tristes de mais ou muito felizes. Tem seus fatores também relacionados. Até quando consumimos por necessidade básico, como citado anteriormente, agimos num impulso pois é uma questão de sobrevivência. Somos consumidores e sempre seremos, Faz parte do nosso DNA