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hummm
nao deu para entender
Resposta: No primeiro dia de 1997, Fernando Henrique afirmava considerar 97 o ano do investimento e do emprego e esperava um crescimento da economia entre 4 e 5%. E cobrava do Congresso a votação da emenda da reeleição. E em fevereiro a emenda seria aprovada, o que deixou o presidente numa posição curiosa: na metade de um mandato, já era candidato ao mandato seguinte.
O balanço das relações entre o governo e o Legislativo apontava 99 medidas provisórias publicadas no Diário Oficial e uma média de sete leis aprovadas, em cada dez apresentadas por Fernando Henrique. O governo exibia um significativo caixa para investimentos nos dois anos seguintes - um centro de socorro aos governos estaduais e municipais virtualmente falidos. A Lei Orçamentária, aprovada junto com a emenda da reeleição, reservava R$ 4 bilhões para um programa de obras. E haviam disponibilidades extras, como o dinheiro a ser extraído do orçamento da Saúde (CPMF).
A aprovação ao governo apresentou franca recuperação: a primeira semana de março, segundo o Ibope, mostrava 70% de aprovação à forma como o presidente comandava o País - em setembro de 95, este índice estava em 56%. Boa parte desse número se devia à satisfação dos brasileiros com a política econômica em crescimento.
A movimentação dos sem-terra, em abril, fez com que o governo se apressasse em mostrar tudo o que já havia sido feito em prol da Reforma Agrária: a desapropriação de 3,5 milhões de hectares distribuídos para 104 mil famílias, acompanhadas de programas que garantam a sobrevivência dos assentamentos, como Programa de Crédito Especial para a Reforma Agrária (Procera); Projeto Lumiar, de assistência técnica; Projeto Emancipar de apoio a outros projetos de reforma agrária, já implantados; programa Cédula da Terra, que contemplava também as ONGs.
Os sem-terra invadiram a Praça dos Três Poderes ao mesmo tempo em que o presidente recebia a visita do primeiro ministro espanhol, Jose Maria Aznar, e acabaram criando mais um problema para o governo, que já lidava com os sucessivos adiamentos da privatização da Vale do Rio Doce; com os bate-bocas públicos entre representantes do PSDB e PFL, que não se entendiam nas estratégias de votação; com os protestos dos sindicalistas contra o salário mínimo de R$ 120,00. Para agravar, os bispos da CNBB divulgavam documento acusando o governo de ter corrompido deputados para aprovar a reeleição.
Todos esses pontos ajudaram na queda da popularidade do presidente: em maio, o Ibope registrava queda de 20 pontos, 50%, o mais baixo desde que Fernando Henrique assumira a Presidência. E o peso maior, segundo os analistas, coube ao reajuste do salário minímo, de R$ 112,00 para R$ 120,00. A crise entre as polícias civil e militar veio dar mais força à imagem negativa. Embora subordinadas aos governos estaduais, as polícias dependem de leis federais que as beneficiem.
De maio a agosto, o novo salário foi assimilado e o desemprego, embora ainda elevado, diminuiu alguns pontos. Foi o suficiente para fazer a popularidade do presidente subir novamente, para 64%, segundo o Ibope. A privatização de empresas estatais também ajudou e embora não tenha sido registrado aumento nos índices de consumo, a população se declarava satisfeita com o Real.
No final do ano, as previsões eram de crescimento econômico. A crise que afetou as bolsas de todo o mundo tinha sido superada muito mais depressa do que se imaginava e se falava em redução dos juros entre janeiro e fevereiro.
A inflação, segundo o ministro Malan, mantinha-se estável no patamar dos 4%. A dívida pública que já tinha chegado a 55% do PIB, estava em 34%. Os investimentos aumentavam e estimava-se que, para 98, o governo teria R$ 33,5 bilhões para colocar em projetos prioritários, que renderiam 3,7 milhões de empregos.
Explicação:
Se poder coloca como melhor resposta pfv!
Boa Noite e Bons Estudos!
Boa Noite! ヾ( ̄▽ ̄)