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Resposta:
bota o poema nos comentarios que eu faço
genival65alves:
Blz, perai
ecoou criança
nos porões do navio.
Ecoou lamentos
sujas dos brancos
pelo caminho empoeirado
rumo à favela
ecoou obediência
aos brancos-donos de tudo.
A minha voz ainda
ecoa versos perplexos
com rimas de sangue
e
fome.
A voz de minha filha
recolhe todas as nossas vozes
recolhe em si
as vozes mudas caladas
engasgadas nas gargantas.
A voz de minha filha
recolhe em si
a fala e o ato.
O ontem – o hoje – o agora.
Na voz de minha filha
se fará ouvir a ressonância
O eco da vida-liberdade.
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