Respostas
Resposta:
Eram considerados cidadãos, segundo a lei ateniense de Péricles, os homens que fossem filhos de pessoas detentoras do mesmo estatuto. Era também necessário que o pai reconhecesse o filho e que este fosse enquadrado na estrutura social vigente na cidade natal.
Logo depois do nascimento da criança ateniense havia uma cerimónia doméstica, denominada a cerimónia das anfidromias, que consistia num conjunto de ritos para oficializar e purificar o neófito. Era igualmente apresentado à fratria, instituição de cariz político-religioso que o legitimava.
Raramente era concedida a cidadania a um estrangeiro, e quando isso acontecia era como recompensa por feitos de valor extraordinário. O conjunto dos cidadãos, mais importante que a cidade física em si, estava na sua maior parte subdividido em clãs miticamente descendentes de um antepassado comum e com ritos próprios. Todos os cidadãos integravam heterias (em Cirene, Creta e Tera) e fratrias (Atenas), coletividades de natureza cívica e religiosa cuja função era semelhante à das guildas medievais, zelando pelos interesses e direitos dos seus constituintes.
Resposta:
Anterior a implementação da Democracia em Atenas, a cidade-estado era controlada por uma elite aristocrática oligárquica denominada de “eupátridas” ou “bem nascidos”, os quais detinham o poder político e econômico na polis grega. Entretanto, com o surgimento de outras classes sociais (comerciantes, pequenos proprietários de terra, artesãos, camponeses, etc.), as quais pretendiam participar da vida política, a aristocracia resolve rever a organização política das cidades-estados,