• Matéria: Português
  • Autor: briie
  • Perguntado 3 anos atrás

Inocência

II – O viajante

[...] – Ah! o senhor é de Minas?

– Gerais, se me faz favor. Batizei-me em Vassouras, mas sou mineiro da gema. [...]

E interrompendo o que dizia, perguntou:

– O senhor também é de Minas?

– Nhor-não, respondeu o outro. Sou [...] de São Paulo: nasci na Vila de Casa Branca, mas fui criado em Ouro Preto.

– Ah! Na cidade Imperial?...

– Lá mesmo.

– Então é quase de casa, replicou o mineiro rindo-se ruidosamente. Ora, quem diria! Por isto me batia a passarinha, quando vi o seu rasto fresco na areia. Ai vai, disse eu por vezes com os meus botões, um sujeitinho que não tem pressa de pousar. [...] Acha que obrei mal?

– Não, senhor, protestou o moço com afabilidade. Muito lhe agradeço a intenção. Assim alcançarei sem cansaço o Leal, onde pretendo dar hoje com os ossos.

– Oh! exclamou o outro todo expansivo, a caminhada é a mesma. Pois, meu rico senhor, eu moro a meia légua do Leal, torcendo a esquerda e se vosmecê não tem compromissos lá com o homem, far-me-á muito favor agasalhando-se em teto de quem é [...] amigo de servir. [...]

Convite tão espontâneo e amável não podia deixar de ser bem aceito, sobretudo naquelas alturas, e trouxe logo entre os dois caminhantes a familiaridade que tão depressa se estabelece em viagem. [...]

o valor humano em evidência nesse texto é
A) a empatia nas relações humanas.
B) a importância dada ao trabalho.
C) a superação de dificuldades.
D) o desejo de buscar conhecimento.
E) o respeito às ideias diferentes​

Respostas

respondido por: pallomafelix10
3

Resposta:

Letra "A"

a empatia nas relações humanas.

Explicação:

No penúltimo parágrafo destaca-se

"far-me-á muito favor agasalhando-se em teto de quem é [...] amigo de servir. [...]".

Perguntas similares