• Matéria: Ed. Física
  • Autor: marianomonyze
  • Perguntado 3 anos atrás

faça um pequeno texto relatando (os desafios lutas pelos direitos contra o racismo e conquistas) a participação do negro no esporte​

Respostas

respondido por: lucasemanuelf1210
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Resposta:

Em geral, quando tratamos do racismo no esporte reduzimos, substancialmente, o debate a participação, ou não, do negro a uma modalidade esportiva. Vale destacar, ainda nesse contexto, que criamos uma espécie de reducionismo interpretativo ao usarmos a frase “participar de um esporte” vinculado-a a experiência exclusiva da prática em si, deixando de lado ou minimizando, na estrutura esportiva, outras ligações possíveis e, algumas vezes determinantes, ao objeto.

Ou seja, a presença de atletas negros se tornara a peça chave para compreendermos a participação do negro no esporte. Mais do que isso, se havia atleta negro em uma modalidade, grosso modo, não haveria racismo ou, de alguma maneira, os clubes e equipes que tinham a presença destes negros se tornavam símbolos de uma “possível” luta contra o racismo.

A vinculação entre presença de negros e a luta contra o racismo no Brasil é encontrada facilmente nas histórias sobre o futebol brasileiro. Por conta dessa redução grosseira de uma experiência tão complexa, passamos a acreditar que bastávamos encontrar um negro para podermos afirmar que aquele clube ou equipe possuía uma relação direta com a luta dos negros na sociedade.

Compreender esse reducionismo não deve nos levar a uma banalização da importância acerca da presença de negros em alguns clubes. Na verdade, esse fato deve continuar sendo visto como importante passo para a inserção do grupo no círculo dos atletas. Porém, devemos ter cuidado com a ressonância desse discurso, visto que passamos muito tempo acreditando que pensar o atleta era a única forma possível de refletir os grupos sociais e suas inter-locuções com o esporte.

No contexto esportivo, o negro sempre esteve atrelado a história do futebol. Na verdade, assumimos, por conta das escassas pesquisas sobre o século XIX, o futebol como sendo a primeira porta de entrada dos negros, como atletas, no universo esportivo. Claro que estamos tratando do campo esportivo reconhecido, ou seja, das práticas regulamente acomodadas na sociedade que, mesmo que sofressem com críticas, pertenciam na sua prática e simbolismo ao que era adequado. Visto que as experiências dos negros, em geral, eram combatidas, reprimidas e, sobretudo, categoricamente, desprezadas em seus símbolos.

Explicação:


lucasemanuelf1210: se pude meda a coroa vc ira me ajuda bastante
respondido por: andersonjmoraes
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Resposta:

A luta pelos direitos da população negra é tão antiga quanto o Parlamento, porém os avanços foram lentos. Tanto que o Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão, em 1888.

Já em 1823, no plenário da Assembleia Geral, Constituinte e Legislativa do Império, criada para elaborar a primeira Constituição brasileira, o deputado José Bonifácio, patriarca da Independência, defendia a abolição da escravatura.

Em 1828, na segunda legislatura da Câmara dos Deputados, foi eleito o primeiro deputado negro, Antonio Pereira Rebouças (BA), filho de um alfaiate português e uma escrava liberta. Entre seus diversos cargos e atribuições, ele foi conselheiro do imperador, d. Pedro 1º.

Já o Brasil republicano assistiu, em 1909, à eleição do pernambucano Manoel da Motta Moreira Lopes, primeiro deputado federal filho de pai e mãe negros e conduzido ao Parlamento pela mobilização de negros.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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