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Resposta:
Demonstra-se que a questão dos estilos ciceroniano/anti-ciceroniano concernidos à oratória e à escrita da história, nos séculos XVI/XVII, pode ser definida como uma polêmica de longa duração, ou longuíssima, em virtude de atualizar, singularmente, um tipo de debate travado desde a Antiguidade romana (século I da Era cristã), passando pelo Humanismo, até a Modernidade. Após definir polêmica como gênero, definir ciceronianismo/anti-ciceronianismo, discutem-se exemplos de usos do debate estilístico e de poder das representações discursivas em alguns dos historiadores, retores e preceptistas mais significativos do século XVII ibérico-italiano, como Cabrera de Córdoba (1619), Manuel Severim de Faria (1624), Frei Vicente do Salvador (1630), Famiano strada (1632) e Agostino Mascardi (1636). Neste sentido a polêmica seiscentista do estilo agudo em história repõe a querela antiga dos estilos.
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