1) Joana chegou para a primeira entrevista com seu filho Fernando, de 15 anos, numa clínica-escola de uma universidade brasileira. A queixa que levou a mãe ao serviço de atendimento era que "o menino estava sem escola". Havia sido expulso da 5ª série por indisciplina. Recusava-se a fazer as lições, embora gostasse particularmente de estudar História. A mãe, atendida individualmente, em outra sessão, relatou ter-se casado tarde, ser estéril e "ter aceito o recém-nascido que o marido escolheu para adotar". Comentou que, após a adoção, ela e o marido fizeram um "pacto de silêncio": ninguém, inclusive Fernando, saberia que ele fora adotado. Sendo você o (a) estagiário (a) que atendeu esta mãe, ouvindo a história e em supervisão:
a. qual hipótese se pode tirar dessa primeira consulta?
b. Qual é a questão central contida nesta Família?
c. Descreva o encaminhamento que você daria a esse caso.
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O menino sofre de rejeição da mãe natural, possivelmente não se sente acolhido na família atual, sentindo que existe algo estranho no ar (a questão da adoção).
A questão central é a falta de confiança, já que existe uma mentira no ar, que é perpetuada hà 15 anos, além do sentimento que o menino tem, e não sabe nomear.
Como encaminhamento, indico começar por uma terapia de constelação familiar, conduzindo os desfechos de cada sessão para que ambas as partes consigam ter empatia, uma pela outra, se perdoem verdadeiramente, e sigam em frente, cada um com gratidão pelo que aprendeu com o outro.
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