A categoria da Unidade de Conservação de Uso Sustentável, que tem por paradigma a Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá, pretende se tornar um verdadeiro modelo alternativo à presença do Estado. Afinal, ela buscaria conciliar produção e proteção ambiental, pretenderia se tornar autossustentável, seria administrada por entidade não-governamental, com recursos financeiros principalmente privados ou governamentais, estrangeiros, prescindiria ao máximo possível da participação do Poder Público e tentaria fazer com eficiência tudo o que este deveria fazer.
A questão ambiental no Brasil e no mundo está diretamente relacionada à influência da política e economia na reconfiguração da relação entre homem e natureza. Nesse contexto, a crítica apresentada no fragmento expressa a(o)
Escolha uma opção:
a. temor aos princípios marxistas de reorganização social da terra por causa do limite à participação estrangeira no desenvolvimento regional.
b. preocupação com a influência neoliberal na organização de Unidades de Conservação devido à minimização do poder público.
c. indignação com a criação de Unidades de Conservação de uso sustentável pelo enfraquecimento do seu caráter preservacionista.
d. convicção pela abordagem dos ecologistas radicais, devido os limites reais da relação entre economia e sustentabilidade.
Respostas
Resposta:
Desde 2002 o Projeto Meros do Brasil vem realizando um trabalho importantíssimo no litoral brasileiro, protegendo não apenas os peixes Meros como também os próprios locais que eles habitam, como restingas, manguezais, recifes de coral e rochosos.
Isso porque o Mero (Epinephelus itajara), um peixe com mais de dois metros de comprimento e uma expectativa de vida de até 40 anos, realiza uma importante função para o equilíbrio dos ecossistemas marinhos. A espécie habita os manguezais quando jovem e o oceano aberto quando adulta. Também são associados a fundos rochosos, crescem lentamente e formam cardumes para reproduzir.
Essas são algumas características que fazem com que o Mero, também conhecido como Senhor das Pedras, seja considerado um indicador de qualidade dos ambientes em que vive.
O trabalho de pesquisa e preservação desse peixe em risco de extinção já dura quase duas décadas e conta com o nosso patrocínio, sendo feito através ações de educação, comunicação e muita pesquisa em temas que vão desde poluição marinha e genética até aquacultura e biologia populacional. O Meros do Brasil cobre mais de 1500 quilômetros da costa brasileira, atravessando nove estados e 48 municípios.
E o Meros, como todo projeto, é formado por pessoas, que são a energia que move cada uma dessas iniciativas e que emprestam sua dedicação, inteligência e criatividade para que esses projetos socioambientais consigam sim mudar o mundo à sua volta.
Mas o que exatamente um pesquisador do Projeto Meros faz? Bem, muitas coisas, indo desde a extração de informações de amostras de tecido de um mero até o seu retorno ao mar, desde a coleta de dados sobre horas e horas de mergulhos até a tabulação desses dados em planilhas que irão permitir análises estatísticas extremamente complexas e importantes para a compreensão dos hábitos desses animais.
Isso porque o escopo do trabalho de um pesquisador é bem amplo. Se ele testemunha as belezas do fundo do mar em pesquisas de campo, ele também vive essa troca que envolve desde PhDs da ciência marinha até antigos pescadores das comunidades tradicionais, cada um com seu próprio e valoroso conhecimento sobre a natureza. Se ele dá palestras em universidades estrangeiras com pesquisadores premiados na plateia, ele também está presente nas escolas de bairro, levando informações sobre o fundo do mar para crianças de 5 anos. E aí, ficou curioso e quer conhecer mais sobre o Projeto Meros do Brasil? É só clicar aqui. Quer saber mais sobre os outros projetos que a gente apoia e a nossa atuação na área de sustentabilidade