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O Quilombo dos Palmares, como tantos outros, foi destruído por um bando armado de bandeirantes, especificamente contratados por latifundiários locais para destruir aquele quilombo que ameaçava as suas propriedades e fortunas.
Depois que os holandeses foram expulsos, em 1654, os portugueses realizaram dezenas de expedições contra Palmares. Em 1678, o líder do quilombo, Ganga Zumba, recebeu uma oferta de paz dos portugueses. Esse acordo foi enviado pelo governador da capitania, d. Pedro de Almeida
A proposta dividiu Palmares entre Ganga Zumba e Zumbi. O primeiro mudou-se para Cucaú, enquanto que Zumbi dos Palmares permaneceu no Mocambo do Macaco e tornou-se líder de Palmares, a partir de 1678. Essa divisão resultou no assassinato de Ganga Zumba por envenenamento em 1680, provavelmente por partidários de Zumbi.
Entre 1692 e 1694, as lutas de Palmares ocorreram contra a expedição do bandeirante Domingos Jorge Velho, que foi contratado a um valor altíssimo para destruir o quilombo. A tropa de Domingos Jorge Velho foi formada por milhares de homens e até canhões o bandeirante conseguiu obter na luta contra Palmares.
O fim de Palmares aconteceu em 1694, quando a expedição de Domingos Jorge Velho destruiu Cerca Real do Macaco. Para se aproximar do quilombo, o bandeirante ordenou a construção de uma contracerca que permitiu a aproximação dos canhões da capital palmarina. Cercado, o mocambo foi destruído e Zumbi fugiu.
Em 20 de novembro de 1695, o esconderijo de Zumbi foi denunciado, ele foi emboscado, morto, decapitado e sua cabeça foi exposta publicamente nas ruas de Recife. As tropas portuguesas permaneceram na Serra da Barriga até meados do século seguinte, para impedir o ressurgimento de Palmares.