• Matéria: Geografia
  • Autor: joaopepa
  • Perguntado 3 anos atrás

Questão 04. A Ásia mantém a tradição milenar de produção da seda, com domínio da China. Japão, Índia e China integram o grupo dos maiores produtores mundiais de seda. Explique detalhadamente como é feita a produção da seda e apresente os principais países compradores deste produto no mundo.

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Questão 05. Explique quando (ano), onde (localização geográfica) e o interesse em se criar as ZEE (Zonas Econômicas Especiais) na Ásia.
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Questão 06. Ao estudar a industrialização do Sudeste Asiático, é preciso considerar a importância dos Tigres Asiáticos. Sobre os Tigres Asiáticos:

a) Quais países formaram os Antigos Tigres Asiáticos?

b) Quais países formam os Novos Tigres Asiáticos?

c) Explique detalhadamente sua importância na Ásia (como continente), sua importância para a população desses países e finalmente como chegaram a essa classificação (Tigres Asiáticos).

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Questão 07. Apresente o período, motivo e consequências da Guerra da Partilha.

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Questão 08. Geralmente, toda história tem ao menos duas interpretações diferentes. Cite as razões defendidas por árabes e judeus para se apropriarem da Palestina. Apresente a sua opinião sobre o assunto.

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Quatão 09. A Caxemira, região constituída por uma população predominantemente muçulmana, tem maior ligação cultural com o Paquistão. Qual seria o motivo que impede a desistência da Índia desse território?

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Questão 10. A dominação chinesa do Tibete associa a força militar aos processos migratórios, o que enfraquece a cultura local. Como isso acontece? Por que a ONU (Organização das Nações Unidas) não interfere em defesa do povo Tibetano?

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Respostas

respondido por: ebdmissionaria
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Resposta: leia o texto a resposta esta lá procure bem  de um professor para um aluno bjs

Explicação: No ateliê de moda da estilista Flavia Aranha, toda a seda utilizada vem do norte do Paraná, região conhecida por produzir os melhores fios de seda do mundo. A principal fornecedora da marca é a empresa Casulo Feliz, localizada no município de Maringá, que usa casulos defeituosos, descartados pela indústria, para produzir os fios, fornecidos a grifes de moda do país.

“A seda é um tecido nobre, que exerce um fascínio sobre as pessoas. Não é a toa que grandes civilizações foram fundadas em sua rota comercial”, diz a equipe do ateliê. Por ser uma fibra natural proteica, ela recebe bem o tingimento natural pelo qual a marca de Flavia é bastante conhecida. Urucum, chá mate, hibisco, jabuticaba e açafrão são alguns dos ingredientes aplicados nas tinturas.

A criação do bicho-da-seda no Brasil, com a chamada sericicultura, está concentrada no Vale da Seda paraense, que compreende um total de 29 municípios. No estado de São Paulo, Bastos, Gália, Duartina e Fernão são algumas cidades inseridas no ciclo produtivo. O país é o terceiro maior produtor de seda do mundo, atrás apenas da China e da Índia.

Ainda assim, o tecido brasileiro se destaca dos demais. Isso porque, nos países asiáticos, a seda é produzida por pequenos ou micro produtores independentes. Com a falta de uniformidade, portanto, “não produzem com o padrão de qualidade exigido pelo mercado mundial”. É como explica o pesquisador Antonio José Porto, que atua na sede da APTA (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios) em Gália.

Os fios “tecidos” em volta de si mesmo pelo inseto Bombyx mori constituem, na realidade, o seu casulo, onde ele deve permanecer até que sofra metamorfose. Nos galpões de criação, no entanto, os casulos são recolhidos e aquecidos antes que a transformação ocorra, provocando a desidratação do animal que está dentro dele. Uma possibilidade de destino para os insetos mortos é a exportação para o Japão, onde o seu farelo é usado para a produção de ração de peixe.

As formações com algum defeito são descartadas ou usadas para a produção de tecidos de menor qualidade — ou ainda, como no caso da Casulo Feliz, de tecidos únicos, cobiçados por estilistas de moda. Já os casulos considerados bons são “cozidos” em água quente para facilitar o processo contrário daquele que os originou: desenrolar o único fio que constitui cada um deles, o qual pode chegar a medir até 1,3 quilômetros (1.300 metros).

Em seguida, os fios são unidos em meadas (semelhantes a novelos de lã) de 300 gramas e vendidos em pacotes de três quilos, 90% dos quais são direcionados para exportação. Os principais compradores são países como Japão, Coreia do Sul, Vietnã, Itália e França. Para a produção de cada quilo de fio de seda, são necessários 6,3 quilos de casulos.

A sericicultura é uma importante fonte de renda para pequenos produtores rurais, ajudando a fixar famílias no campo. No Vale da Seda, aproximadamente quatro mil famílias se ocupam com a atividade. As lagartas são criadas em esteiras dentro de barracões, que podem variar de tamanho de acordo com a disponibilidade de espaço. A média do ganho mensal é de R$750, e o investimento inicial não demanda altos custos.

Amoreiras

Em suas propriedades, os produtores rurais recebem as lagartas de fornecedores quando elas possuem 11 dias de vida. Assim, não se envolvem com a criação das mariposas e nem com o manejo dos ovos e das larvas. Os bichos-da-seda são colocados em esteiras e, durante aproximadamente dez dias, antes de começarem a tecer os casulos, têm uma só atividade: comer.

A dieta é simples: alimentam-se única e exclusivamente de folhas de amoreiras, alimento rico em proteínas. Essa restrição traz, contudo, o desafio do fornecimento constante do alimento, que deve estar fresco. Por isso mesmo, o cultivo das árvores divide espaço com a produção dos casulos. Selecionadas especialmente para a produção de folhas, as plantas não são servem para a colheita de frutos.

Segundo Porto, os produtores brasileiros usam o método de estaquia no plantio das árvores, de modo a preservar as características genéticas da planta-mãe. É também mais prático e econômico. Os talos e as folhas são colhidos rentes ao solo, com a chamada condução em cepo. Na Ásia, o comum é colher apenas as folhas, para que as árvores não fiquem vulneráveis durante os invernos rígidos e os períodos de neve.

A eliminação constante da parte aérea da planta dificulta a ação de pragas e doenças nos ramos. Já as complicações que afetam as raízes são mais comuns. “Principalmente em terrenos novos ricos em matéria orgânica”, lembra o pesquisador da APTA.

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