ELABORE A ADAPTAÇÃO DELE PARA A LINGUAGEM TEATRAL, CRIANDO UMA CENA RÁPIDA, CURTA.
LABIRINTITE E OUTRAS “ITES”
Acordei tonto. Ora, alguns amigos me dizem que não se surpreendem, porque normalmente sou mesmo meio tonto. Bullyings “amigos” à parte, o fato é que estou com a labirintite
atacada. A isso somam-se a rinite e a sinusite também. E, como se não fosse suficiente, a esse
grupo medonho junta-se a tendinite nos pulsos e está pronta minha tragédia diária, já que trabalho digitando textos o dia todo.
Fico me lembrando das aulas de Língua Portuguesa, essa coisa linda... Especialmente por
conta da minha coleção de “ites”. Dona Cidinha, minha professora da 7ª série (hoje conhecida
como 8º ano...), nos brindando e enchendo duas lousas com listas e mais listas de sufixos e prefixos gregos e latinos. E lá estava o tímido e modesto “ite”, que me ama de paixão. Esse sufixo
grego com falta do que fazer na vida.
Lembro-me dela olhando fixamente para mim (eu com o nariz sempre escorrendo por conta da coriza, causada pela rinite e sinusite), explicando que o sufixo “ite” indicava sempre uma
doença ou inflamação. No meu caso, a infecção das narinas (rino1
, daí rinite) e dos seios da face
(sinus2
, daí sinusite). Mais tarde, eu agregaria labirintite (labirinto3
) à minha lista.
É estranho imaginar que temos uma estrutura em nosso corpo chamada labirinto. É o nome
dado a uma região na parte interna da orelha. É responsável pela noção de equilíbrio e da percepção da noção do corpo e tem formato de caracol. Quando era pequeno, assistindo ao Sítio
do Picapau Amarelo na tevê, me impressionava a figura do Minotauro em seu labirinto. Quando
tinha dor de ouvido (otite, olha o “ite” aí de novo) ficava matutando se não haveria algum monstro feito um Minotauro dentro da minha cabeça.
Meu amigo Edson disse que eu sofrer de labirintite é plenamente explicável, considerando
que, como libriano, vivo em constante estado de confusão mental. O que é uma bobagem, porque, em tese, todo libriano deveria ser equilibrado, e a labirintite causa exatamente a falta de
equilíbrio.... Enfim...
Tudo isso me faz lembrar de que sempre gostei das aulas de Língua Portuguesa, o quanto
me encantava (e, ainda, me encanta) saber como é que as palavras foram criadas, de onde vieram, como se dava esse processo. Saber que o latim originou o português, que continua em
transformação até hoje, com contribuições de línguas como o grego ou o celta, passando pelo
árabe, pelo tupi, pelo iorubá, dentre outras... Realmente essa construção me fascina.
Mas, agora, infelizmente, preciso encarar minhas companheiras “ites” de todo dia e ir trabalhar... Fazer o quê? #partiutrabalho.
Respostas
respondido por:
3
Resposta: sinto muito mano só que isso é uma questão fácil só que porém é muito grande não tenho muito tempo para responder lá mas vou te dar uma dica
Explicação: você primeiro irá fazer um resumo sobre o início o meio e o fim pegando só as partes mais importantes aconteceram durante essa peça depois você irá fazer adaptação como um um resumo só que em forma narrativa sempre narrando
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