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Como foi possível observar em nossas aulas da disciplina de Educação Física Inclusiva, muitos foram os termos utilizados para se referir à uma pessoa com deficiência. Esses termos adotados ao longo dos anos são o reflexo da própria forma com que o deficiente era compreendido e tratado na sociedade. Fato tão marcante que é possível observar termos pejorativos e ou inadequados inclusive em leis e decretos.
FAVATTO, N. C. Educação Física Inclusiva. Maringá: Unicesumar, 2021.
De acordo com os termos mais utilizados para referenciar a pessoa que apresenta deficiência, analise as afirmativas a seguir:
I. Os termos "incapacitado" e "inválido" foram utilizados em diversas leis e decretos nacionais e internacionais até os anos de 1960.
II. O termo "portador de deficiência" foi adotado em todas as leis e políticas pertinentes ao campo das deficiências e se destaca como o termo mais adequado na atualidade.
III. O termo "defeituoso" foi identificado no Brasil no final da década de 50, pela nomenclatura da AACD, que em seu fundamento recebeu o nome de “Associação de Assistência à Criança Defeituosa".
É correto o que se afirma em:
Alternativas
Alternativa 1:
II apenas.
Alternativa 2:
I e II apenas.
Alternativa 3:
II e III apenas.
Alternativa 4:
I e III apenas.
Alternativa 5:
I, II e III.
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Respostas
Resposta:
Alternativa 4:
I e III apenas.
Explicação:
pagina 27
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Resposta:
Alternativa 4:
I e III apenas.
Explicação:
pg 27
Em relação a essa temática, farei uso da análise de Sassaki (2002) sobre nomenclaturas utilizadas
ao referenciar as pessoas com deficiência. O autor
destaca que, o termo “inválido” e/ou “incapacitado”, pode ser encontrado em diversas Leis e Decretos nacionais e internacionais até os anos de 1960.
Entre os anos de 1960 a 1980, o termo “defeituoso”
foi difundido em diversos países. Uma característica
deste período se dá pela nomenclatura do centro de
reabilitação e integração AACD, que, ao ser fundada
no final da década de 50, recebeu o nome de “Associação de Assistência à Criança Defeituosa”, na qual
se modificou anos depois e passou a ser chamada
de “Associação de Assistência à Criança Deficiente”,
Sassaki (2002) retrata que o termo “portar uma
deficiência” passou a ser um valor agregado à pessoa. Nessa perspectiva, compreende-se a deficiência
como um detalhe da pessoa. O termo foi adotado
nas Constituições federal e estadual e em todas as
leis e políticas pertinentes ao campo das deficiências. Contudo, será que esse termo está correto? Alguns críticos questionam o significado de portador,
uma vez que pode-se portar e deixar de portar, por
exemplo, um objeto, como uma caneta.
Dando continuidade a essa reflexão, o autor
revela que termos como “pessoas com necessidades especiais”, “crianças especiais”, “alunos especiais”, “pacientes especiais” começaram a ser utilizados a partir de 1990 e são utilizados até hoje.
Contudo, a literatura evidencia que o termo “pessoas com deficiência” é o mais correto a ser utilizado atualmente. Esse termo também destacou-se
nos anos de 1990 e se difundiu com a Declaração
de Salamanca