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Resposta:
Quando pensamos em reforma agrária, a primeira coisa que nos vem à cabeça é uma redistribuição de terras. Na prática, ela não está muito longe disso.
Uma reforma agrária é uma reorganização das terras no campo. Acontece quando grandes porções de terra, até então concentradas na mão de um ou de poucos proprietários, são divididas em pequenas porções e distribuídas a outros donos, até então impossibilitados do acesso à terra.
Como trazido pelo professor Doutor em Economia Política, Eduardo E. Filippi, ela pode ser entendida de 3 formas:
Distribuição massiva de terras para os membros de um grupo, em momentos de grandes revoluções,
por 5 anos.Distribuição de terras que não cumprem com sua função social. É o modelo mais comum no Brasil e a ferramenta dos movimentos sociais que visam acesso à terra. Esses grupos realizam “assentamentos rurais”, ou seja, se estabelecem em uma porção de terra que consideram sem “função social”, na expectativa de que ela seja desapropriada e distribuída entre os membros do assentamento.
Mas o que significa essa ideia de função social da terra que se fala tanto no Brasil? E por que, ainda hoje, o país discute reforma agrária?
Explicação:
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Explicação:
Latifúndio é uma propriedade rural privada e de grande extensão, geralmente utilizada para a produção de apenas um produto (monocultura) e voltada para o mercado externo.
Os latifúndios também caracterizam grandes propriedades nas quais a terra é utilizada abaixo do seu potencial, com reduzido aproveitamento econômico e social.
Os latifúndios costumam ser propriedades de apenas uma pessoa, família ou empresa. A concentração de terras no Brasil é a causa de conflitos sociais e desigualdades no campo.
O termo latifúndio tem origem nas palavras gregas “latus” que significa extensivo e “fundus” que significa fazenda.
A origem do latifúndio no Brasil
Os latifúndios no Brasil se originaram durante a colonização do Brasil pelos portugueses, quando o território brasileiro foi dividido em grandes porções territoriais chamadas capitanias hereditárias.
Essas capitanias foram doadas para nobres e militares e já naquela época eram voltadas para a monocultura de produtos como cana-de-açúcar, cacau, e arroz.
A Lei das Sesmarias, que regulamentava a ocupação do território por meio das capitanias hereditárias, é revogada depois da independência e em 1850 a Lei de Terras é promulgada.
A Lei de Terras determinava que para ter a propriedade de uma terra, era preciso pagar por ela. Essa lógica, que impediu o acesso à terra por aqueles que não possuíam recursos, permanece até os dias atuais.
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