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O território atual do Equador fez parte do Império Inca desde a sua conquista por Pizarro em 1532. Este país proclamou a sua independência em 1809, a seguir a um movimento revolucionário, mas seria em 1822 que o general Sucre venceria os espanhóis. A 13 de maio de 1830 foi proclamada uma república livre e independente. Seguiu-se um período governado alternadamente por conservadores e liberais e generais. A história do Equador ficou marcada pela ditadura tirânica e cruel de Gabriel García Moreno que acabou por ser assassinado em 1875. Os vinte anos seguintes foram de luta entre conservadores e liberais e os golpes de Estado não pararam de suceder. Em 1930 rebentou uma revolução, em Quito, que provocou 200 mortos. Até aos anos 60 o Equador viveu em clima de instabilidade política. Em 1968, conservadores, liberais e socialistas prepararam eleições num clima de violência. Em 1972 a República do Equador contava já com 50 golpes de Estado.
Em 1973 foram descobertas jazidas de hidrocarbonetos, o que tornou o Equador um dos maiores produtores de petróleo da América do Sul. Esta descoberta permitiu desenvolver a economia e a política do país que, pela primeira vez, elegeu um executivo bicéfalo. A filosofia neoliberal, inspiradora de uma política económica traduziu-se numa abertura de fronteiras. As culturas tradicionais e a pesca desenvolveram-se e em 1987 era o primeiro exportador mundial de camarões. Apesar de o petróleo constituir uma garantia de prosperidade, a inflação persistiu elevada e levou à desvalorização da moeda e ao agravamento das condições de vida da maioria da população. O salário mínimo é o mais baixo da América Latina e a isto se juntam problemas de saúde relacionados com a má nutrição. O governo foi ainda confrontado com o ressurgimento de um velho conflito fronteiriço com o Peru devido à implantação nos países de traficantes de droga.
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