A geógrafa Bertha K. Becker é uma referência mundial no tema Amazônia, Becker defendia uma political consolidação do desenvolvimento da região que impedisse a destruição de seu bem maior; a diversidade patrimonio natural e cultural Explique a seguinte afirmação da geógrafa, acrescentando exemplos. O desafio para o desenvolvimento da Amazônia é conceber e implementar um modelo que utili patrimônio natural sem destruí-lo, atribuindo valor econômico à floresta
por favor eu preciso pra hoje
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Oi!!!
O desafio para o desenvolvimento da Amazônia é encontrar um meio que utilize da diversidade da natureza, sem desmata-la dando valor econômico a ela
Explicação:
Espero ter ajudado!!!
Ps.: Não sei se tá certo. Depois me diz se tá certo, boa sorte!!!
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Explique a seguinte afirmação da geógrafa, acrescentando exemplos.
Bertha K. Becker é uma importante geógrafa brasileira que se destacou por sua rica produção científica e intelectual sobre a Amazônia. Tendo como matriz a geografia e a geopolítica, construiu uma das interpretações mais sólidas que se conhece no que diz respeito às relações entre Estado, território e o desenvolvimento da região. O presente texto apresenta alguns aspectos da obra de Bertha Becker, dando ênfase a suas ideias inovadoras quanto aos mais diversos temas que estudou, ilustra a sua trajetória entre a geopolítica e a geografia política e mostra a sua importância para a formulação de políticas públicas para a Amazônia.
O desafio para o desenvolvimento da Amazônia é conceber e implementar um modelo que utili patrimônio natural sem destruí-lo, atribuindo valor econômico à floresta
Em 500 anos de ocupação no Brasil, exploramos intensamente a Mata Atlântica, que atingiu o incrível patamar de pouco menos de 7% de sua área original nos anos 1990. Isso gerou riqueza e desenvolvimento para o país? Sim! Mas infelizmente, o benefício se concentrou numa parcela da população. E teve como custo a perda da biodiversidade e ecossistemas. É esse o modelo de concentração e exclusão que queremos repetir na Amazônia? Ou queremos ser a nação que daqui 50 anos se orgulhará de ter erradicado a pobreza, de ser líder na produção sustentável de alimentos e maior exportador de produtos da sociobiodiversidade, e de ter se tornado uma potência na biotecnologia – tudo isso sem ter derrubado mais uma árvore sequer na Amazônia? O desafio está aí, mas parece que nem todos querem aprender com o que já passou.
A história de ocupação e exploração econômica da Amazônia nos ensina que o território experimentou modelos de desenvolvimento que, em geral, foram divergentes da realidade cultural e política, desconsideraram a real vocação e aptidão econômica e produtiva e deterioram os recursos naturais da região.
O ciclo da borracha, entre o final do século XIX e a década de 1940, pode ser considerado o primeiro grande ciclo econômico vivenciado na região. Foi capaz de gerar riquezas, construir importantes cidades como Manaus (AM) e Belém (PA) e atrair grandes investimentos nacionais e internacionais, como a ferrovia Madeira-Mamoré. O declínio da exploração da borracha apontou que o sistema produtivo de monoculturas não era capaz de promover e manter o desenvolvimento na Amazônia.
Na década de 1960, a criação da Zona Franca de Manaus buscou o desenvolvimento baseado no incentivo de isenção fiscal para indústria. As estratégias não foram suficientes para estabelecer uma economia adequada à região. A rodovia Belém-Brasília, importante eixo de integração da Amazônia com o centro-sul brasileiro, gerou impactos negativos, como a ocupação territorial desordenada do Pará e Maranhão e o desmatamento de expressiva área de floresta.
Os governos militares investiram na abertura de rodovias e hidrelétricas, no incentivo à colonização por meio de assentamentos rurais e empreendimentos agropecuários. Era permitido desmatar grandes áreas de florestas. Neste mesmo período a mineração industrial e artesanal assumiu um papel importante na Amazônia enquanto o tema ambiental começava a ganhar relevância e ser considerado parte significativa no desenvolvimento da Amazônia.
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