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Era uma vez uma menina que amava dormir 12 horas por noite, desde bebê. Olha que coisa boa! Que sorte a da mãe dessa menina, né?! Mas acordar cedo não é com ela, definitivamente. Ou seja…
Todo dia acontecia a mesma coisa. Levantar pra ir pra escola de manhã é um sofrimento. Quase uma tortura. Maior pra mãe, com certeza. Mas na escola dela e do irmão, o primeiro ano do ensino infantil só tem de manhã.
O despertador toca às sete. Daí, é assim:
A mãe da menina sempre chega fazendo carinho, deita junto, dá bom dia no escurinho do quarto, deixa dormir mais um pouquinho. Nos últimos meses, passou também a colocar música para ver se ajuda. Tem dias que é MPB, noutros trilhas de calmaria ou de bom dia. Sempre tem coisa boa, mas o dia “Bom Pra Acordar” mesmo é raro. Costuma ser sempre um drama.
Às 7h20, a menina já tá vestida, na cama. A claridade já entra pela janela. Tem dias que a essa hora, ela já até escolheu e colocou a própria meia. Olha que maravilha! É quando a mãe agradece e pensa: Hoje vai ser diferente.
Coitada! Quase sempre a mãe se engana. Relógio biológico é um negócio sério. Às vezes, o uniforme é arrancado do corpo, afinal, aquilo que a menina disse que queria ela não quer mais. Às vezes – quase sempre – o próximo drama é escovar os dentes. (Também tem a história da menina que odiava pasta com flúor.)
Tem dias que nem sair do quarto a menina quer. Às 7h35 da manhã… (Agora, não sei se rio ou se choro da história da menina).
A paciência da mãe é testada feito em prova de resistência. Nos dias mais fofos, a menina diz coisas que amolecem o coração, tipo: “É muito difícil acordar, mamãe!”
Quem não sabe? A gente fica até mais amorosa de solidariedade. Noutros, tem aquele pedido querido: “Por que eu não posso faltar só hoje?” (Seria tão bom se desse pra levar a vida assim, né?!)
Mas a fofura, quase sempre, dura pouco. Na maior parte dos dias, a menina simplesmente empaca.
Só que tem um dia que a mãe, que sempre sofre pra por a criança de pé, enxerga algo que merece um registro. No meio da colcha e das almofadas, escondidinha, lá está a menina que não quer ser encontrada.
– Por que você tá tirando foto, mãe?
– Porque um dia eu vou te mostrar que até isso você fazia.
A menina que odiava acordar cedo e que até se escondia, afinal, é uma criança. Tem cinco aninhos ainda.
Mas a mãe que deseja tanto que um dia isso mude não para de pensar que o “feliz 2019” já tá quase aí. Né? (pelo menos nesse aspecto, a felicidade estará garantida)
E, se (quase) tudo tem um lado bom, o melhor da história da menina que não consegue acordar cedo é que ela deixa a mãe dormir à vontade nos fins de semana.
Espero ter te ajudado!!
Todo dia acontecia a mesma coisa. Levantar pra ir pra escola de manhã é um sofrimento. Quase uma tortura. Maior pra mãe, com certeza. Mas na escola dela e do irmão, o primeiro ano do ensino infantil só tem de manhã.
O despertador toca às sete. Daí, é assim:
A mãe da menina sempre chega fazendo carinho, deita junto, dá bom dia no escurinho do quarto, deixa dormir mais um pouquinho. Nos últimos meses, passou também a colocar música para ver se ajuda. Tem dias que é MPB, noutros trilhas de calmaria ou de bom dia. Sempre tem coisa boa, mas o dia “Bom Pra Acordar” mesmo é raro. Costuma ser sempre um drama.
Às 7h20, a menina já tá vestida, na cama. A claridade já entra pela janela. Tem dias que a essa hora, ela já até escolheu e colocou a própria meia. Olha que maravilha! É quando a mãe agradece e pensa: Hoje vai ser diferente.
Coitada! Quase sempre a mãe se engana. Relógio biológico é um negócio sério. Às vezes, o uniforme é arrancado do corpo, afinal, aquilo que a menina disse que queria ela não quer mais. Às vezes – quase sempre – o próximo drama é escovar os dentes. (Também tem a história da menina que odiava pasta com flúor.)
Tem dias que nem sair do quarto a menina quer. Às 7h35 da manhã… (Agora, não sei se rio ou se choro da história da menina).
A paciência da mãe é testada feito em prova de resistência. Nos dias mais fofos, a menina diz coisas que amolecem o coração, tipo: “É muito difícil acordar, mamãe!”
Quem não sabe? A gente fica até mais amorosa de solidariedade. Noutros, tem aquele pedido querido: “Por que eu não posso faltar só hoje?” (Seria tão bom se desse pra levar a vida assim, né?!)
Mas a fofura, quase sempre, dura pouco. Na maior parte dos dias, a menina simplesmente empaca.
Só que tem um dia que a mãe, que sempre sofre pra por a criança de pé, enxerga algo que merece um registro. No meio da colcha e das almofadas, escondidinha, lá está a menina que não quer ser encontrada.
– Por que você tá tirando foto, mãe?
– Porque um dia eu vou te mostrar que até isso você fazia.
A menina que odiava acordar cedo e que até se escondia, afinal, é uma criança. Tem cinco aninhos ainda.
Mas a mãe que deseja tanto que um dia isso mude não para de pensar que o “feliz 2019” já tá quase aí. Né? (pelo menos nesse aspecto, a felicidade estará garantida)
E, se (quase) tudo tem um lado bom, o melhor da história da menina que não consegue acordar cedo é que ela deixa a mãe dormir à vontade nos fins de semana.
Espero ter te ajudado!!
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