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Por anos da guerra contra o narcotráfico, grande parte das cidades no México tiveram constantes conflitos armados, explosões de bombas e aparições de dezenas de cadáveres nas ruas. Mas no período de 2007 a 2011, a capital do país se manteve relativamente isolada da guerra.
Agora este "oásis" parece estar desaparecendo. Nos últimos meses, a Cidade do México registrou o sequestro e execução de 13 jovens, o assassinato de adolescentes e uma disputa de gangues pelo controle do mercado de drogas.
Especialistas e ONGs dizem que o crescimento da violência é reflexo da atuação de novos grupos criminosos no Distrito Federal mexicano que eram relativamente desconhecidos até recentemente.
As autoridades rejeitam esse argumento. "Na Cidade do México o crime organizado não opera", diz o procurador da Justiça Rodolfo Ríos.
Mas para alguns cidadãos, há uma crescente sensação de insegurança.
"Havia uma época, há uns quatro anos, em que a Cidade do México era vista como segura, mas agora já não é mais", disse à BBC María Elena Morera, presidente da organização Causa en Común, entidade que luta por direitos civis.
"Estamos arriscando perder um espaço em que nos sentíamos bastante seguros", diz.
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