EXTO PARA TRABALHAR O ACONSELHAMENTO: O gestor espiritual, cada vez mais, constata e toma consciência da necessidade crescente de um atendimento às pessoas na área do aconselhamento cristão. Ele, a exemplo de Jesus, há de ser não somente um intérprete da Palavra de Deus, mas também um médico da alma - alguém apto a ouvir, a compreender, a anunciar o perdão divino, a facilitar às pessoas conseguirem sair de situações angustiantes e estabelecerem adequadas relações com Deus, com o próximo e consigo mesmas. Embora todo o progresso do mundo de hoje, o ser humano continua a ser uma frágil criatura, envolvida e atingida pelos dramas e conflitos da vida. O aconselhamento pastoral não tem como objetivo "dar respostas" para os problemas enfrentados pelas pessoas, antes é um processo através do qual o aconselhando, à luz da ajuda pastoral, percebe sua situação e descobre como crescer e tomar as decisões necessárias. Nessa perspectiva, é de todo inconveniente que o conselheiro assuma atitudes diretivas, tais como recomendar remédios, tratamentos, mudanças ou outras soluções que ele possa entender como adequadas ao caso. Agindo diretivamente, o conselheiro tira da pessoa a possibilidade de ela tomar decisões por si mesma. Além disso, tais recomendações podem fugir ao nível de competência do gestor espiritual, e ainda por em risco sua ação ministerial, pois, ocorrendo qualquer transtorno, o aconselhando terá o gestor espiritual como responsável por qualquer fracasso ou piora. Técnica Não Diretiva É uma a técnica muito usada pelos psicólogos. A aplicação da psicologia no aconselhamento cristão, porém, não deve negar a realidade do pecado, nem a importância da responsabilidade pessoal, nem o papel das Escrituras no processo de aconselhamento cristão. Pelo contrário, o conselheiro aprende do analista a importância de escutar, de compreender a pessoa que tem problemas, de sentir sua angústia, de aceitá-la tal como ela é, de apoiá-la, de encorajá-la, de diminuir seu isolamento e solidão, e de aliar-se a ela na luta contra o seu problema. Na técnica não diretiva, o assistido é a figura central; ele fala livremente de seus problemas e sentimentos. O conselheiro o escuta, reflete e responde. Ele não é juiz, nem um conselheiro possuidor de todas as respostas. O aconselhamento cristão é "um relacionamento interpessoal no qual duas pessoas se concentram no esforço de esclarecer os sentimentos e problemas de uma, e se colocam em comum acordo no que isso representa e no que estão tentando fazer para solucioná-los". Veja o caso de M. M. é solteira, de aproximadamente 25 anos. Filha única, vive com os pais. Sua mãe é doentiamente possessiva em relação à filha, influenciando-a totalmente, de modo que M. se deixou ficar dependente da mãe. A frustração de um caso de amor desfeito deixou a jovem num estado depressivo e ela veio a tentar o suicídio. A mãe, desgostosa com o estado de saúde da filha, agravou ainda mais a situação por afirmar que Deus não estava cuidado de sua família. Mais de um psiquiatra foi chamado a tentar um tratamento, mas, logo que começava a cuidar da moça, era substituído por outro, sob a alegação de insucesso. A cura parecia difícil. Nesse ínterim, você foi chamado(a) a visitar a jovem... Filipe P. de Mesquita. Aconselhamento pastoral: um estudo de caso. Revista Caminhando, v. 1, n. 1, p. 70-71, 2009 [2ª ed. on-line; 1ª ed. 1982]. Com base nos conteúdos e conceitos estudados nas disciplinas de Introdução a Psicologia e Aconselhamento Cristão, pesquise sobre a técnica "Não Diretiva" do aconselhamento cristão e responda apresentando detalhadamente o passo-a-passo de seu tratamento para esta jovem. Descreva no mínimo uma lauda no Word e no máximo duas laudas. Sendo o texto em fonte Times New Roman tamanho 12 com espaçamento de 1,5. Envie o anexo.
pastoraroseni:
Vc poderia enviar detalhe do estudo de caso de M
Respostas
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7
Como resolver esse problema passo a passo.
1 - A parte introdutória, sabendo que a pessoa em questão não nos conhece, fazemos a apresentação, nós aceitamos e olhamos uma a outra, damos as mãos como sinal de união, compaixão e amor é oramos pedindo direção de Deus para essa palestra.
2 - Deixar a M. Falar, a princípio, irá falar coisas superficiais, analisando o conselheiro, até se certificar se é de confiança, quando está chegar a maturidade e falar dela mesmo, porque a princípio a M falará de sua mãe, porque é mais fácil falar dos outros, mas de si mesmo é difícil, é através da confiança que ela vai falar. E quando começa a falar ela vai se descobrindo, olhando dentro de si mesma e vendo seus erros, a posição do conselheiro e permitir que ela se descubra, não a direcionar, mas sim deixar livre para tal descobrimento. Mostrar o grande amor de Cristo, porque se o relacionamento não deu certo, não é culpa dela, mas que Jesus a ama e quer estar bem ao seu lado em amor, levar ela ter amor pela vida pois tem alguém que a ama um amor genuíno.
3 - Orar para que Deus a leve reconhecer esse grande amor, agradecer a oportunidade de estar ali juntamente com ela, é pedir a Deus uma nova oportunidade para estarem sempre juntas em amor, companheirismo.
respondido por:
5
Aconselho realizar sua atividade de estudo MAPA utilizando apenas o conteúdo estudado para que a nota de sua atividade não seja prejudicada.
Att,
Professor
Att,
Professor
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