Sabemos que os conhecimentos obtidos com a genética associados aos pensamentos evolucionistas de Darwin / Wallace, elevaram o conceito da evolução a um dos pilares da biologia moderna, conhecido como: Neodarwinismo ou Teoria Sintética da Evolução. Qual o conceito defendido por este pilar científico?
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A teoria neodarwinista, ou teoria sintética da evolução, está baseada nos estudos propostos por Darwin, mas acrescenta informações genéticas aos conceitos darwinistas.
A seleção natural é uma ideia darwinista que propõe uma influência do ambiente sobre os seres vivos. Nesse quesito, sobrevivem os indivíduos mais adaptados ao ambiente em que estão inseridos – sem a existência de uma relação de “melhores” ou “piores”.
Por exemplo, o cacto é uma planta excelente para a adaptação desértica, mas não consegue viver no mesmo lugar que uma vitória-régia. Perceba que cada um dos vegetais é adaptado ao seu ambiente e estão selecionados naturalmente por esses ecossistemas.
Os neodarwinistas, após o crescimento dos estudos sobre genética, somaram os conceitos de variabilidade genética, mutação e recombinação gênica à ideia de seleção natural.
Dessa forma, os estudiosos perceberam que a reprodução sexuada permite uma interação gênica que expressa características diferentes em indivíduos diferentes. Assim, ocorre uma variabilidade genética que favorece a perpetuação de espécies em diferentes ambientes. Por exemplo, essas relações genéticas são o que possibilita a adaptação de um grande número de angiospermas e artrópodes em diversos ambientes da biosfera.
Note, portanto, que o neodarwinismo soma-se às pesquisas darwinistas e apresenta hipóteses genéticas que embasam a evolução genética das espécies.