mas podemos sem dúvida ressaltar esse tema geral de que, em nossas sociedades, os sistemas punitivos devem ser recolocados em uma certa “economia política” do corpo: ainda que não recorram a castigos violentos ou sangrentos, mesmo quando utilizam métodos “suaves” de trancar ou corrigir, é sempre do corpo que se trata – do corpo e de suas forças, da utilidade e da docilidade delas, de sua repartição e de sua submissão (trecho da obra Vigiar e punir de Michel Foucault).
Percebe-se que Foucalt discute a docilidade dos corpos a partir da observação de instituições disciplinadora, a exemplo das escolas, onde as pessoas vivem sob o determinado controle da instituição.
Podemos concluir que, para Foucault, a escola exerce seu controle social a partir:
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Segundo Foucault a escola exerce seu papel a partir da coercitividade de forma dócil, ou seja, uma instituição reguladora de práticas educativas.
Dentre os estudos de Foucault também podemos destacar sua ótica sobre, o exercício de poder e como ele se dá nas sociedades modernas, dialogando sobre este fato através da estrutura disciplinar teoria essa que apresenta o Estado como um mecanismo que impõe a disciplina no espaço social a partir de seus agentes, reproduzindo a estrutura como por exemplo nas instituições disciplinares, que colocam o aluno em uma organização que define sua formação os coagindo para que não se recusem às regras e normas.
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