O Pampa
Como são melancólicas e solenes, ao pino do sol, as vastas campinas que cingem as margens do Uruguai e seus afluentes!
A savana se desfralda a perder de vista, ondulando pelas sangas e coxilhas que figuram as flutuações das vagas nesse verde oceano. Mais profunda parece aqui a solidão, e mais pavorosa, do que na imensidade dos mares.
É o mesmo ermo, porém selado pela imobilidade, e como que estupefato ante a majestade do firmamento.
Raro corta o espaço, cheio de luz, um pássaro erradio, demandando a sombra, longe na restinga de mato que borda as orlas de algum arroio. [...]
A leitura do trecho permite caracterizá-lo como parte de uma obra regionalista, uma vez que nele
A. são abordadas as belezas dos ambientes indígenas.
B. é aprofundada a subjetividade dos indivíduos de uma região.
C. explora-se as características de uma paisagem não urbana.
D. são retratadas as características geográficas de outro país.
E. descrevem-se os modos de vida de um determinado grupo.
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C. explora-se as características de uma paisagem não urbana.
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