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Não é incomum ver pais que se preocupam com a carreira dos filhos antes mesmo de eles começarem o processo de alfabetização. Procuram escolas bilíngues e que prometem um eficiente encaminhamento profissional num futuro distante. As crianças são matriculadas em diversos cursos esportivos, artísticos e de reforço escolar - a agenda dos pequenos é cheia. Nos Estados Unidos já foi cunhado até mesmo um novo termo para o fenômeno: overparenting.
Para a neuropsicóloga Sylvia Ciasca, professora do Departamento de Neurologia Infantil da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp e presidente nacional da Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria Infantil, esse desejo dos pais de verem os filhos os superarem sempre existiu, mas nunca com tanta ênfase como agora. "Vivemos num mundo mais competitivo que nos força a ter uma posição de competição e a criança se enquadra nisso", explica. Ela aponta para a visão de mundo predominante nos dias de hoje: "é necessário que um adulto bem-sucedido fale três idiomas e tenha determinadas habilidades físicas. Deixou-se de lado o fato de a criança aprender muito brincando e se relacionando".
Para a neuropsicóloga Sylvia Ciasca, professora do Departamento de Neurologia Infantil da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp e presidente nacional da Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria Infantil, esse desejo dos pais de verem os filhos os superarem sempre existiu, mas nunca com tanta ênfase como agora. "Vivemos num mundo mais competitivo que nos força a ter uma posição de competição e a criança se enquadra nisso", explica. Ela aponta para a visão de mundo predominante nos dias de hoje: "é necessário que um adulto bem-sucedido fale três idiomas e tenha determinadas habilidades físicas. Deixou-se de lado o fato de a criança aprender muito brincando e se relacionando".
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