Respostas
O Brasil vive uma crise em relação à doação de órgãos, apesar de a doação poder salvar diversas vidas, muitas pessoas continuam se negando a aderir ao método de doação. Motivados pelas emoções, os familiares acabam não permitindo que os órgãos sejam tirados por terem a esperança de que o parente ainda está vivo. Além disso, não há campanhas que esclareçam como a doação de órgãos acontece e quais são os requisitos.
De acordo com a ABTO, de 6 mil pessoas que tiveram morte cerebral (em 2012), somente 1.800 se tornaram doadoras, ou seja, existe uma aderência muito baixa por conta de parentes que negam ou desconhecem os requisitos de doação. Por se tratar de uma situação muito delicada e que poucas famílias discutem, na hora em que o parente falece, a primeira reação é negar a doação. Isso acontece, também, por conta de uma abordagem pouco efetiva das campanhas, pois, se o assunto não surge espontaneamento dentro dos lares brasileiros, é dever do Estado proporcionar esse debate nos mais variados âmbitos sociais.
Por isso, para combater a desinformação que vem da falta de medidas, o governo deve investir mais em campanhas que sejam feitas nas escolas, nos metrôs, ônibus e locais públicos, na televisão e nos meios de comunicação com o intuito claro de fazer com que as pessoas passem a ser mais abertas à ideia de doação de órgãos, salvando diversas vidas quando a hora chegar. Como disse o filófoso Immanuel Kant: “O homem é aquilo que a educação faz dele”. Assim, a problemática será praticamente resolvida no Brasil e as pessoas viverão mellhor e mais informadas sobre assuntos que são realmente relavantes a todos.