• Matéria: Ed. Moral
  • Autor: jhenniferpereira923
  • Perguntado 3 anos atrás

Como atuava a mulher negra no período da escravidão

Respostas

respondido por: cicerajoelmafreitass
1

Resposta:

negras, com seu olhar racista e machista. Mas o “único lugar onde os negros não se rebelaram é nos livros de historiadores capitalistas”¹. Desde as guerreiras quilombolas na luta contra a escravidão até as trabalhadoras terceirizadas que hoje se enfrentam com a sede de lucro dos patrões, a força e a determinação presentes na história das mulheres negras constituem uma rica fonte de inspiração para todos nós. Nas breves linhas deste artigo, pretendemos

Explicação:

respondido por: nathylatayne
0

Explicação:

RESUMO: Este ensaio visa analisar a presença das negras e negros escravizados no período

Colonial no Brasil, não apenas como “força de trabalho”, mas como sujeitos ativos nas diversas

esferas sociais. Nesse recorte inicial, a pesquisa volta-se para o papel da escravizada como um

sujeito histórico resistente e importante, e o seu papel na formação da família escrava. Os

referenciais teóricos, em conjunto com as três aquarelas, tentam expor as possibilidades de

trabalhos, formas de resistência e as dificuldades vividas no cotidiano escravo, especialmente

da mulher. A última análise volta-se ao estudo do livro “Na senzala, uma flor”, de Robert W.

Slenes a fim de complementar as observações e acrescer aos questionamentos que se fazem

uteis para a confecção de uma historiografia mais ampla que valoriza as vivências das mulheres

negras e sua história.

PALAVRAS CHAVES: Período Colonial, mulher escravizada, família escrava.

INTRODUÇÃO

Neste ensaio será explanado acerca do contexto histórico do Brasil Colonial, destacando

as africanas escravizadas, entendendo-as não como um objeto de troca dos traficantes negreiros,

ou uma mão-de-obra desclassificada, mas como sujeitos que construíram sua própria história,

desenvolveram laços afetivos no novo mundo, formaram famílias – em muitos casos em

oposição aos senhores, ou obrigados por eles –, constituíram formas de resistência e meios de

manter pequenos detalhes da sua cultura ancestral, mesmo em um contexto tão brutal como

foram os anos que perduraram do século XVI ao XVIII, estendendo-se aos fins do século XIX,

quando se dá a abolição oficial da escravidão.

Incialmente será colocado em destaque os sujeitos que, por muito tempo, foram

excluídos da historiografia ou, simplesmente, vistos como seres submissos e dóceis que, por

séculos, aceitaram a escravidão de bom grado. Neste sentido, pretende-se fazer um recorte neste

universo de excluídos, destacando um grupo de indivíduos que são omitidos em uma camada

já considerada minoritária: as mulheres escravas. Dentro dessa macro-história, a qual seja, o

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