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John Locke foi um filósofo do século XVII, período pertencente à Idade Moderna. Assim, foi muito influenciado pelos avanços da ciência, à época essencialmente praticada por meio de observações. Por sua defesa de um conhecimento baseado em experiências, o modo de pensar de John Locke foi denominado "empirismo".
Locke, ao contrário de muitos pensadores que o antecederam, considerava que o homem, ao nascer, é "tabula rasa" (algo como uma "folha em branco"), ou seja, que não traz consigo nenhum conhecimento do ventre (inato).
Um dos argumentos do filósofo é de que, se todas as nossas almas trouxessem, de uma existência anterior, um mesmo conjunto de ideias, por que teríamos, por exemplo, concepções tão diferentes de mundo? Segundo Locke, tal raciocínio nao faz sentido, e é através das experiências que vivemos ao longo da vida, que são externas ao corpo, e que podem surgir por meio de sensações (fisiológicas) ou percepções (racionais), que povoamos nosso pensamento com ideias, preenchendo, assim, nossa "folha em branco".