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Resposta:
particulares, que se encarregavam de organizar-se em sistemas de feitorias, isto é, espécies de armazéns fortificados onde era estocado o produto e de onde partia para abastecer os navios que tinham por destino a coroa portuguesa.
O trabalho de extração do pau-brasil era feito com mão de obra indígena, obtida a partir da prática do escambo, ou seja, da troca de mercadorias e bugigangas europeias pelo trabalho pesado. Os índios encarregavam-se de derrubar as madeiras, cortá-las em toras, transportá-las para as feitorias e acomodá-las; em troca, recebiam objetos como miçangas, tecidos, vestimentas diversas, canivetes, facas e outros utensílios desse gênero. Entre os anos de 1503 e 1505, o monopólio do pau-brasil ficou sob o domínio de Fernando de Noronha (o descobridor do arquipélago que leva o seu nome) e de seus sócios.