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Dom Pedro II foi um dos maiores governantes da história do Brasil. Conheça sua biografia e importância
“O Presidente do Conselho de Ministros, depois de alguns anos, tinha pedido um reajuste do salário dos ministros de Estado e Pedro II o colocava embaixo na pilha e nunca assinava; e então de repente veio um pedido de aumento dos professores que ele assinou no ato. Aí na reunião seguinte, o primeiro ministro olha para Dom Pedro e diz: “Majestade, nós estamos aqui com justas razões pedindo um reajuste do salário dos ministros e o senhor até hoje não assinou, mas quando veio o reajuste dos professores o senhor imediatamente assinou. Por que você procedeu dessa maneira?”, e Dom Pedro diz: “Olha, é muito simples, porque no futuro, quando eu precisar de bons ministros, eu vou ter gente bem preparada para servir ao governo e ao país”. (Gastão Reis em entrevista à Brasil Paralelo)
Dom Pedro II foi o segundo imperador brasileiro, cujo governo ficou conhecido como Segundo Reinado e marcou um período de prosperidade nacional e estabilidade política.
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Pedro II (Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 1825 – Paris, 5 de dezembro de 1891), alcunhado o Magnânimo,[1][2] foi o segundo e último monarca do Império do Brasil, tendo reinado o país durante um período de 58 anos. Nascido no Rio de Janeiro, foi o filho mais novo do imperador Pedro I do Brasil e da imperatriz Maria Leopoldina de Áustria e, portanto, membro do ramo brasileiro da Casa de Bragança. A abrupta abdicação do pai e sua partida para Portugal, tornaram Pedro imperador com apenas cinco anos. Obrigado a passar a maior parte do seu tempo estudando em preparação para reinar, conheceu poucos momentos de alegria e amigos de sua idade. Suas experiências com intrigas palacianas e disputas políticas durante este período tiveram grande impacto na formação de seu caráter. O imperador D. Pedro II tornou-se um homem com forte senso de dever e devoção ao seu país e seu povo. Por outro lado, ressentiu-se cada vez mais de seu papel como monarca.
Teve a maioridade decretada para assumir o governo e evitar a desintegração do Império, tendo deixado ao sucessor republicano um país caracterizado como potência emergente na arena internacional. A nação distinguiu-se de seus vizinhos hispano-americanos devido à sua estabilidade política e especialmente por sua forma de governo: uma funcional monarquia parlamentar constitucional. O Brasil também foi vitorioso em três conflitos internacionais (a Guerra do Prata, a Guerra do Uruguai e a Guerra do Paraguai) sob seu reinado, assim como prevaleceu em outras disputas internacionais e tensões domésticas. Um erudito, o imperador estabeleceu uma reputação como um vigoroso patrocinador do conhecimento, da cultura e das ciências. Ele ganhou o respeito e admiração de estudiosos como Graham Bell, Charles Darwin, Victor Hugo e Friedrich Nietzsche, e foi amigo de Richard Wagner, Louis Pasteur e Henry Wadsworth Longfellow, dentre outros.
D. Pedro II não permitiu nenhuma medida contra sua remoção e não apoiou qualquer tentativa de restauração da monarquia. O imperador deposto passou os seus últimos dois anos de vida no exílio na Europa, vivendo só. Algumas décadas após sua morte, sua reputação foi restaurada e seus restos mortais foram trazidos de volta ao Brasil em meio a amplas celebrações
Explicação:
Educação
O imperador Pedro II aos 12 anos de idade vestindo o uniforme imperial de gala, 1838, por Félix Émile Taunay, no Museu Imperial
Ao deixar o país, o imperador Pedro I selecionou três pessoas para cuidarem de seu filho e das filhas remanescentes. A primeira foi José Bonifácio de Andrada, seu amigo e líder influente da independência brasileira, nomeado tutor.[27][28] A segunda foi Mariana Carlota de Verna Magalhães Coutinho (depois Condessa de Belmonte)Pedro II, um ano após a coroação em pintura de Ferdinando Krumhols de 1842