A diversidade é um componente do desenvolvimento biológico e cultural da humanidade. Ela se faz presente na produção de práticas, saberes, valores, linguagens, técnicas artísticas, científicas, representações do mundo, experiências de sociabilidade e de aprendizagem. Todavia, há uma tensão nesse processo. Por mais que a diversidade seja um elemento constitutivo do processo de humanização, há uma tendência nas culturas, de um modo geral, de ressaltar como positivos e melhores os valores que lhe são próprios, gerando um certo estranhamento e, até mesmo, uma rejeição em relação ao diferente. É o que chamamos de etnocentrismo. Esse fenômeno, quando exacerbado, pode se transformar em práticas xenófobas (aversão ou ódio ao estrangeiro) e em racismo (crença na existência da superioridade e inferioridade racial). (…) a relação entre currículo e diversidade é muito mais complexa. O discurso, a compreensão e o trato pedagógico da diversidade vão muito além da visão romântica do elogio à diferença ou da visão negativa que advoga que ao falarmos sobre a diversidade corremos o risco de discriminar os ditos diferentes. Que concepções de diversidade permeiam as nossas práticas, os nossos currículos, a nossa relação com os alunos e suas famílias e as nossas relações profissionais? Como enxergamos a diversidade enquanto cidadãos e cidadãs nas nossas práticas cotidianas?
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir:
I. A diversidade cultural engloba as perspectivas identitárias relacionadas à sexualidade, às relações de gênero, ao pertencimento geracional, à religiosidade, à classe social, entre outras.
II. A escola é o espaço de encontro de diversas identidades étnico-raciais, portanto é nela que devem ser desenvolvidas práticas educativas voltadas tanto à formação cidadã que respeite e valorize a pluralidade étnica e cultura da própria sociedade.
III. O papel do professor é evidenciar os mecanismos de opressão, preconceito e desrespeito, permitindo que os educandos, por si só, aprendam a valorizar sua cultura e tenha postura inclusiva.
IV. As desigualdades e as várias formas de preconceitos estão presentes na escola, devido a diversidade dos estudantes, assim, é de sua responsabilidade promover o debate quanto aos temas contemporâneos voltados à diversidade e propiciar o desenvolvimento de competências cognitivas e socioemocionais que sejam capazes de enfrentar as desigualdades e os preconceitos.
Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:
Escolha uma:
a.
I, II e IV, apenas. Correto
b.
I, III e IV, apenas.
c.
I, II, III e IV.
d.
II, III e IV, apenas.
e.
I, II e III, apenas.
Respostas
Resposta:
I, II e IV, apenas..
Explicação:
Resposta:
Resposta: Aap4 - Currículo e Inovações
1[…] relembrando que o currículo e a tecnologia são práticas sociais ligadas à utilização e controlo do poder, a reorganização dos processos de aprendizagem é decidida a partir de referenciais que permitem a participação crítica do aluno. Para isso, e seguindo-se o exemplo dos computadores: todos os professores devem encarar o computador como algo mais do que uma técnica a dominar ou do que um sistema de difusão do currículo. É necessário que se perceba o seu potencial enquanto poderosa ferramenta que pode ser usada para atingir os seus objetivos, e é necessário ainda que se percebam os modos como a tecnologia pode abrir portas a um novo conhecimento e a novos contextos de aprendizagem, baseada na experiência. Os professores precisam de entender a necessidade de proporcionarem a todos os alunos o acesso ao poder da tecnologia ao serviço dos seus próprios objetivos (STONE, 1998, p. 196). As tecnologias digitais da informação e da comunicação (TDIC) podem ser mais ou menos emancipatórias, de acordo com o emprego educacional. De acordo com esta perspectiva, faça a associação do tipo de currículo (coluna A) com a utilidade e aplicabilidade das TDIC (coluna B).
e)
I - 3; II - 1; III - 2.
2)
A ampliação no uso da tecnologia alterou as práticas de linguagem na sociedade atual. A BNCC reflete isso ao dar ênfase ao ensino das especificidades da leitura e da escrita em ambientes digitais, entre outros. Os gêneros clássicos (conto, crônica, entrevista, notícia, tirinha, receita etc.) estão presentes no documento, mas este abriu espaço também a novos gêneros (como chats, tuítes, posts, e-zines etc.) e a textos multissemióticos e multimidiáticos, que consideram, além do escrito, imagens estáticas (fotos, pinturas, ilustrações, infográficos, desenho) ou em movimento (vídeos, filmes etc.) e som (áudios, música) – componentes que também atribuem significado à mensagem. Para os anos iniciais, cabe ao professor contribuir para a construção desse multiletramento e qualificar as produções e a utilização das ferramentas digitais, considerando também os aspectos éticos, estéticos e políticos.
O multiletramento é uma das competências a ser desenvolvida na escola, pois
d)
a BNCC contempla a cultura digital e as diferentes formas de linguagem, desde aquelas que são mais lineares quanto as hipermidiáticas.
3)
POR QUE a tecnologia é cada vez mais importante na educação?
Novas ferramentas tecnológicas têm potencial para promover a equidade e qualidade na educação, além de aproximar a escola do universo do aluno. (…) Desde a invenção do quadro negro, passando pela chegada do projetor de transparências, da fotocopiadora e do videocassete, o foco da tecnologia em sala de aula vinha sendo a apresentação da informação. No século 21, em razão da disseminação de computadores e de programas interativos, o desafio agora é outro: como acessar a informação.
b)
I, III e IV, apenas.
4)
A diversidade é um componente do desenvolvimento biológico e cultural da humanidade. Ela se faz presente na produção de práticas, saberes, valores, linguagens, técnicas artísticas, científicas, representações do mundo, experiências de sociabilidade e de aprendizagem. Todavia, há uma tensão nesse processo. Por mais que a diversidade seja um elemento constitutivo do processo de humanização, há uma tendência nas culturas, de um modo geral, de ressaltar como positivos e melhores os valores que lhe são próprios, gerando um certo estranhamento e, até mesmo, uma rejeição em relação ao diferente. É o que chamamos de etnocentrismo. Esse fenômeno, quando exacerbado, pode se transformar em práticas xenófobas (aversão ou ódio ao estrangeiro) e em racismo (crença na existência da superioridade e inferioridade racial). (…) a relação entre currículo e diversidade é muito mais complexa. O discurso, a compreensão e o trato pedagógico da diversidade vão muito além da visão romântica do elogio à diferença ou da visão negativa que advoga que ao falarmos sobre a diversidade corremos o risco de discriminar os ditos diferentes. Que concepções de diversidade permeiam as nossas práticas, os nossos currículos, a nossa relação com os alunos e suas famílias e as nossas relações profissionais? Como enxergamos a diversidade enquanto cidadãos e cidadãs nas nossas práticas cotidianas?
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir:
d)
I, II e IV, apenas.
Explicação: CORRIGIDAS AVA
Explicação: