Os fiscais da vigilância sanitária de um município receberam denuncias sobre casos de infestação de estruturas parasitárias em peixes que seriam consumidos crus em um restaurante. Eles coletaram amostras de pescados ( de água doce e salgada) e enviaram ao laboratório que acusou positividade. O restaurante teve que informar a procedência dos peixes e foi autuado por compra de matéria prima não inspecionada pelos órgãos responsáveis . Esse texto foi baseado em amostras colhidas em restaurantes paulistas, as quais continham estruturas de: A) Diphyllobothrium latum . B) Taenia saginata. C) Taenia solium. D) Giardia duodenalis. E) Entamoeba coli.
Respostas
Resposta: A) Diphyllobothrium latum .
Explicação:
O D. latum é encontrado na carne de peixes
frescos de água doce ou de água salgada que migram para água doce para se
reproduzirem; os ursos e os humanos são os hospedeiros definitivos desse parasita (EMMEL, 2006).
A infecção é diagnosticada pelo encontro de ovos operculados nas fezes dos
pacientes por avaliação microscópica. Esses ovos podem ser concentrados por
sedimentação. As larvas desses parasitas são encontradas em carnes de peixes
(OVERSTREET, 1999). Como medidas profiláticas, deve ser recomendada a inspeção visual do peixe e o consumo após o congelamento na temperatura de -20 oC
por 7 dias, ou de -35 oC por 15 horas, o que inviabiliza os parasitas e, dessa forma,
torna possível a ingestão crua (FDA, 1998; Emmel, 2006).