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Resposta:
Engenho era uma grande propriedade produtora de açúcar, onde se dividiam em dois setores, a parte agrícola, onde ficava os canaviais. E onde se produzia a cana de açúcar. No engenho, existia a casa da grande onde vivia o senhor de engenho e a senzala os escravos.
Explicação:
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➤ A Coroa portuguesa apostou nos engenhos para impulsionar sua economia. Devido ao altíssimo custo de investimento, o império português precisava garantir que os engenhos estivessem nas mãos de administradores instruídos. Diferentemente dos capitães donatários, muitos dos quais sequer tomaram posse de suas terras, os donos de engenhos deveriam acompanhar a produção do açúcar de perto, vigiando as máquinas, dando ordens e administrando seus funcionários em terras brasileiras. Eles também não poderiam ser da alta nobreza, uma vez que esses homens já tinham funções estabelecidas no reino e dificilmente se deslocaram para terras tão distantes quanto as brasileiras. Assim, foram escolhidos alguns homens entre a chamada baixa de nobreza, não tinham posses. Eles ganharam generosas porções de terra na América para colocarem em prática o projeto econômico da coroa.
➣ A produção de açúcar era toda feita em uma grande propriedade rural, que ao longo do tempo ficou conhecida por engenho. Nele, plantava-se, colhia-se e moía-se a cana, fabricava-se o melaço e se separava o açúcar para que fosse despachado para a Europa. Para abrigar todos esses processos, os engenhos eram grandes e habitados por muitas pessoas.
➢ Os donos de engenho eram chamados de senhores, e a riqueza deles foi inigualável durante o Brasil Colônia. Por serem portugueses, eram vistos como superiores ao restante da população brasileira. A riqueza associada ao nascimento — e a cor da pele — deu a esses senhores um status de nobreza em terras brasileiras. No geral, suas esposas eram portuguesas, que vinham ao Brasil Colônia para se casar, e seus filhos herdavam as terras.
➤ A maior parte dos senhores do engenho era católica e ajudava a manter as tradições religiosas cristãs na colônia. Além disso, esses senhores tinham grande influência sobre a elaboração e aplicação de leis, sendo muito próximos dos administradores escolhidos pelo rei português. Assim, os donos de engenho e seus familiares formavam a elite da sociedade colonial.
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