A Costureira das Fadas Depois do jantar, o príncipe levou Narizinho à casa da melhor costureira do reino. Era uma aranha de Paris, que sabia fazer vestidos lindos, lindos até não poder mais! Ela mesma tecia a fazenda, ela mesma inventava as modas. – Dona Aranha – disse o príncipe – quero que faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do mundo. Vou dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte. Disse e retirou-se. Dona Aranha tomou a fita métrica e ajudada por seis aranhinhas muito espertas, principiou a tomar as medidas. Depois teceu depressa, depressa, uma fazenda cor-de- rosa com estrelinhas douradas, a coisa mais linda que se possa imaginar. Teceu também peças de fita e peças de renda e de entremeio — até carretéis de linha de seda fabricou. MONTEIRO LOBATO, José Bento. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1973. (Fragmento) A partir da informação explícita que o texto nos traz sobre o pedido para fazer o vestido para a personagem, podemos inferir como uma das informações implícitas que a) a aranha escolheu materiais simples para a confecção do vestido. b) a personagem narizinho é o par romântico do príncipe. c) o príncipe não estava muito empolgado com a festa. d) o príncipe não se preocupou com que vestido a Narizinho estaria usando.
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b) a personagem narizinho é o par romântico do príncipe.
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