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Resposta:
O candomblé é mais antigo e está muito mais próximo dos ritos africanos, pois é uma junção mais pura e direta dos diversos cultos africanos trazidos pelos negros escravizados. Estima-se que surgiu na Bahia e espalhou-se, primeiramente, por terras nordestinas. Os rituais do candomblé são muito mais parecidos com os rituais africanos, com batuques, danças e oferendas. Como advém de povos diferentes, essa religião não é praticada de maneira única e possui, ao menos, quatro denominações diferentes:
Ketu, de tradição yorubá, dos povos nagô;
Jeje, de tradição fon, dos povos jeje;
Bantu, de tradição bacongo, dos povos angolanos;
Caboclo, junção das entidades africanas e dos espíritos cultuados pelos povos indígenas;
Umbanda
Nascida no Brasil em 1908 por meio de um jovem chamado Zélio Fernandino de Moraes, a umbanda (palavra originada do dialeto quimbunda que significa curandeirismo ou arte da cura) é uma religião afro-brasileira que sincretiza elementos dos cultos africanos com elementos das religiões indígenas, do catolicismo e do espiritismo kardecista.
Conta a história que Zélio Fernandino começou a apresentar um comportamento estranho, no qual parecia imitar um velho dizendo palavras ininteligíveis. Preocupados com o jovem, seus familiares levaram-no ao médico, que recomendou a visita a um padre. A família, porém, levou-o a um centro espírita, onde foi detectada a incorporação de um espírito que se autodenominava o Caboclo das Sete Encruzilhadas. A partir daí, o espírito começou a dar instruções sobre o que deveria ser feito, dando início à prática da umbanda.
Por ser uma religião sincrética, a umbanda acredita na existência de um deus soberano chamado Olorum (equivalente a Olódùmarè), mantém uma relação de crença em relação aos orixás, porém diferente da crença candomblecista. Acredita na imortalidade da alma, na reencarnação e no carma, além de cultuar entidades, que seriam espíritos mais experientes que guiam as pessoas.