Homem de 20 anos, branco, solteiro, procura a unidade básica de saúde (UBS) de sua região solicitando a realização de um teste anti-HIV, motivado pela revelação de diagnóstico de infecção pelo HIV em uma ex-parceira sexual. Ao sair o resultado, que foi positivo para a presença do vírus em seu organismo, o homem buscou estudar e entender mais sobre o vírus que ele tinha contraído.
Em relação ao tema, afirma-se corretamente que:
( ) Apesar da infecção pelo vírus HIV iniciar através de sua ligação com receptores dos linfócitos TCD4+, estas células não são o alvo de destruição dos vírus, sendo apenas os macrófagos atacados.
( )O material genético do vírus HIV é o DNA, o que justifica sua facilidade de transmissão e infecção, uma vez que nossas células possuem toda maquinaria necessária para sua replicação.
( )O vírus HIV é um vírus que tem como uma de suas características mais marcantes não sofrer mutações, por isso foi possível o desenvolvimento de medicamentos utilizados em seu tratamento.
( )No início da infecção, o vírus HIV se multiplica dentro dos macrófagos, principalmente, evitando que estes façam fagocitose e, assim, causando uma severa imunodeficiência.
( )A infecção do HIV é considerada crônica, uma vez que o vírus se replica lentamente ao passo que as células T vão sendo eliminadas gradualmente. Isso favorece o aparecimento de infecções oportunistas e o desenvolvimento de tumores.
Respostas
Resposta:
A infecção do HIV é considerada crônica, uma vez que o vírus se replica lentamente ao passo que as células T vão sendo eliminadas gradualmente. Isso favorece o aparecimento de infecções oportunistas e o desenvolvimento de tumores.
EXPLICAÇÃO:
Com o progresso do tratamento, a infecção pelo HIV/AIDS passou a ser considerada doença crônica.
O diagnóstico precoce e o início de tratamento imediato com antirretrovirais reduzem as complicações da doença.
Parceria da GSK/ViiV Healthcare prevê fabricação de medicamento inédito no BrasilCom a evolução dos tratamentos, a infecção pelo HIV/AIDS deixou de ser uma sentença de morte, passando à condição crônica manejável, mas continua desafiando a sociedade.
Ainda são necessárias campanhas de conscientização para alertar sobre a importância da prevenção, do diagnóstico e do tratamento precoces. No Brasil, há cerca de 900 mil pessoas vivendo com HIV, segundo o Relatório de Monitoramento Clínico do Ministério da Saúde de 2019– no Rio Grande do Sul, são 23.957 casos de infecção entre 2007 e 2018.
Embora o Brasil tenha reduzido o número de óbitos relacionados à doença, que caiu 22,8% (de 12,5 mil, em 2014, para 10,9 mil em 2018) a infecção tem crescido entre os jovens. A maioria dos casos no país é registrada entre os meninos/homens na faixa etária de 15 a 34 anos.
Resposta:
(E) A infecção do HIV é considerada crônica, uma vez que o vírus se replica lentamente ao passo que as células T vão sendo eliminadas gradualmente. Isso favorece o aparecimento de infecções oportunistas e o desenvolvimento de tumores.
Explicação: