Que diferença existe entre a posição de São Tomás de Aquino e Santo Anselmo quando falam sobre o papel da razão e da filosofia?
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pa Aquino existiriam como verdades da fé antiga eis apenas por meio da revolução cristan as quais não podemos chegar através da razão
Resposta:
Anselmo seguia o seu credo ut intelligam, ou "creio para entender".
Essa postura, que permeia toda a fase inicial da Escolástica, afirma que o homem só é capaz de apreender as coisas quando assistido pela fé. Nenhum problema nessa época tem sentido sem, antes, partir da fé, do conhecimento superior, do divino, que é o que dá segurança às investigações filosóficas.
O lema de Anselmo é "a fé que procura entender" (fides quaerens intellectum). Como místico que também era, afirmava que o amor é um dos valores mais altos do conhecimento, pois é o amor que dá sentido à fé. A fé sem o amor é uma fé morta (otiosa fides). Sem o amor, a inteligência não tende para dentro do objeto do conhecimento.
São Tomás de Aquino, por sua vez, Oposto à Patrística, o pensamento tomista é construído em bases racionais e empíricas, separando filosofia de teologia, apesar de subordinar a primeira à segunda. Assim, o papel da razão é demonstrar e ordenar os mistérios revelados pela fé.
Razão e fé puderam ser, enfim, harmonizadas, apesar de serem distintas, mesmo no que diz respeito às verdades que podem alcançar, conforme afirma Tomás de Aquino em "Súmula contra os gentios": Com efeito, existem a respeito de Deus verdades que ultrapassam totalmente as capacidades da razão humana. Uma delas é, por exemplo, que Deus é trino e uno. Ao contrário, existem verdades que podem ser atingidas pela razão: por exemplo, que Deus existe, que há um só Deus etc. Estas últimas verdades, os próprios filósofos as provaram por via demonstrativa, guiados que eram pelo lume da razão natural.
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Bruno@google